Imagine o seguinte cenário: o projeto está fluindo, as coisas dando certo, equipe engajada, quando de repente tudo desanda. Você percebe que o retorno do projeto não vai ser o suficiente para cobrir o investimento feito. E agora?
Tenho certeza absoluta que você não ia querer se ver nessa situação, certo? É exatamente por isso que nesse artigo vou te mostrar como fazer uma boa análise de risco do seu projeto Lean Seis Sigma!
Abordaremos assuntos que serão de extrema importância quando você for executar seu projeto, e são eles:
Agora que você já sabe o assunto desse artigo, vamos começar?
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Você irá aprender o método DMAIC - Definir, Medir, Analisar, Melhorar (Improve) e Controlar - por meio de teoria e cases e, assim, poderá trazer melhorias à sua área de trabalho.
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Para começarmos, vamos definir que riscos serão as incertezas, as questões, os imprevistos que podem acontecer ao longo do projeto.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, riscos também pode ser para o lado positivo. Afinal, o risco pode ser uma ameaça, quando é referente a prejudicar o processo, ou ser uma oportunidade, vindo a superar as expectativas!
E para garantir que os resultados serão bons, você deve estar preparado para tudo isso. É exatamente disso que se trata esse gerenciamento!
É você pensar previamente que imprevistos irão acontecer, e tentar se adiantar em relação a eles. É refletir da seguinte maneira: O que pode dar errado? Quais problemas podem surgir ao longo do projeto? Quais variáveis podem sair do meu controle?
Se você elaborar respostas para cada uma dessas perguntas, certamente irá ter soluções rápidas para qualquer empecilho que possa prejudicar o andamento do processo!
Ao fazer os questionamentos acima, você chegará no momento de identificar os potencias riscos do seu processo.
Você pode se deparar com inúmeras situações, e listamos algumas mais comuns para exemplificar esse assunto:
Essa identificação pode ser feita de várias formas, como por exemplo, reuniões de equipe. Juntamente com essa equipe de projetos, podemos fazer um Brainstorming ou desenhar uma análise SWOT.
E agora? Esses riscos existem e você aprendeu a identificá-los, mas o que fazer? Fique calmo! Mostraremos a você como lidar com tudo isso, basta continuar lendo!
Nessa etapa você vai estudar cada um dos riscos identificados, e dar prioridade para os que mais interferem no seu processo.
Esse estudo será feito de duas maneiras, ou seja, qualitativamente e quantitativamente. Vamos aprender mais sobre essas duas formas de analisar nosso processo?
Nesse momento você vai identificar quais riscos são mais críticos ou mais urgentes de serem tratados, e quais riscos são menos urgentes, menos críticos ou menos impactantes.
As principais ferramentas para a realização dessa análise são: Matriz Probabilidade x Impacto e Estrutura Analítica dos Riscos. No entanto, além delas, podem ser consultados projetos semelhantes já concluídos.
É a análise numérica dos riscos do projeto. Nesse processo são analisados os riscos que foram priorizados na análise qualitativa.
Uma ferramenta que pode ser utilizada é a análise de cenários. Essa técnica considera valores para custos ou prazo, por exemplo, no cenário otimista, pessimista e mais provável.
Após a identificação e a análise, deve ser feita uma lista com o registro dos riscos identificados. A lista deve conter também a causa e o impacto de cada um. Em seguida, devem ser planejadas respostas potenciais para cada risco identificado.
Essas respostas devem ser adequadas à relevância do risco, ter eficácia de custos para atender ao desafio, serem realistas dentro do contexto do projeto, acordadas por todas as partes envolvidas e ter um responsável designado.
Lembra que eu te falei que risco pode ser tanto negativo como positivo? Pois é! Nessa etapa você deve diferenciar as ações tomadas em relação a cada caso, definindo quais serão adotadas para os riscos prejudiciais e outras para as oportunidades!
Como visto, nem sempre poderemos eliminar uma ameaça e, muitas vezes, nem mesmo poderemos mitigá-la. Às vezes é necessário aceitar os riscos e lidar com eles no decorrer do processo.
Nesse momento, você já gerenciou, identificou, analisou e elaborou um plano de ação para cada risco. Então, só resta monitorar e controlar.
Monitorar para ver se o resultado que você esperava com cada ação definida, cada forma de tratamento escolhida foi alcançado, se está dentro do esperado ou se não ocorreu como planejado.
Caso esteja fora do esperado, é preciso analisar se existe como entrar com alguma ação corretiva ou se é possível controlar ou não esse risco, fazendo os ajustes possíveis caso necessário.
Você com certeza já viu esse ditado, e agora mais do que nunca entende seu real significado! Um erro num projeto Seis Sigma pode representar perda na casa dos milhões dependendo do processo que você estiver lidando.
Por isso, seja sempre cuidadoso, siga os passos ensinados acima e faça uma análise bem feita sobre todos os riscos que envolvam seu projeto. Imprevistos podem surgir e, por isso, você deve sempre procurar se adiantar em relação a eles!
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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