É da natureza humana sempre buscar afirmações e sentido para manter a coerência em relação ao que se conhece. Assim, quando há alguma Dissonância Cognitivaé mais fácil ignorá-la (ou manipulá-la) do que mudar uma convicção.
Nesse sentido, quando nos encontramos frente a alguma informação dissonante em relação ao que já acreditamos, comumente criamos toda uma narrativa para trazer de volta a coerência.
Desse modo, entender a natureza da Dissonância Cognitiva pode não só ajudá-lo a desenvolver melhores habilidades cognitivas, mas também, estimulá-lo a ampliar sua autoconsciência e inteligência emocional.
Então, para entender melhor sobre a dissonância cognitivaacompanhe os tópicos abaixo:
● O que é a Dissonância Cognitiva e quais são seus exemplos?
● Qual a importância da Dissonância Cognitiva?
● Como diminuir a Dissonância Cognitiva?
Vamos à leitura?
Dissonância Cognitiva, como sugere o nome, significa um conflito (dissonância) entre as cognições de um indivíduo, geralmente a diferença entre como uma pessoa pensa e como ela age.
Idealizada inicialmente pelo professor da New School for Social Research de Nova York, Leon Festinger, em 1957, a teoria da dissonância cognitivaexplica que quando um indivíduo decide algo mediante dois ou mais elementos cognitivos que não são coerentes entre si, há uma dissonância (conflito).
Por isso, em oposição ao termo bastante utilizado nos dias de hoje: skin in the game, ou pele em risco, que diz que indivíduo age conforme ao que fala, uma dissonância cognitivaocorre quando a opinião contradiz o comportamento.
Há diversos exemplos de Dissonância Cognitivaem nosso dia a dia. Dentre as diversas situações as quais ela ocorre, seguem as principais:
Como exemplo deste tipo de Dissonância Cognitiva, podemos utilizar um caso citado no livro When Prophecy Fails, do próprio Leon Festinger.
Nele, uma dona de casa de Chicago conseguiu formar uma seita que acreditava que o mundo iria acabar no dia 21 de dezembro de 1954. Claramente, no dia previsto, nada ocorreu.
Todavia, a dona de casa escreveu que o evento não havia ocorrido graças à fé de todos os membros. Dessa forma, ao invés de abandonarem o grupo diante dos fatos ocorridos, muitos dos membros aumentaram sua fé, ignorando a realidade e se apegando às suas próprias narrativas.
Diversas vezes, ao se realizar algo que traz consequências negativas, preferimos nos apegar a uma história em que esses malefícios não são tão importantes.
Ao deixar de praticar exercícios físicos, por exemplo, mesmo tendo noção dos malefícios que isso traz à saúde, o indivíduo se convence de que o tempo será gasto de maneira mais produtiva.
Com a criação de tais narrativas, as consequências, que antes eram muito ruins, começam a parecer cada vez menos piores, o que alimenta o ciclo vicioso de convencimento sobre os benefícios que a pessoa pensa que tem.
A dissonância cognitivanos ajuda a aceitar nossos limites e a tomar decisões com o que temos disponível.
Ao contornar a realidade e mudar o ponto de vista, nos sentimos mais confortáveis e satisfeitos, e isso é fundamental para se estabelecer um alto nível de inteligência emocional.
Atualmente, diversas marcas utilizam desse conceito para convencer o cliente, oferecendo produtos que não gerem dissonâncias com as suas experiências (mantendo-o na sua zona de conforto).
Por isso, seja para aprimorar o pensamento crítico, tentando evitar ser apenas um seguidor de tendências, ou para manter uma visão otimista diante de situações adversas, o entendimento das dissonâncias cognitivasé fundamental.
Vimos que é da natureza do cérebro humano criar diversos mecanismos para lidar com a realidade, como aquele sentimento de insatisfação e arrependimento pós compra, por exemplo, mesmo quando sabemos que queríamos o produto.
No entanto, há diversas formas de se diminuir a Dissonância Cognitivae atingir o crescimento pessoal, uma delas é desenvolver melhor as suas hard skills e as soft skills.
Primeiramente, obter o apoio de amigos e familiares para conseguir abertamente tentar diminuir as dissonâncias cognitivas é extremamente benéfico.
Portanto, de acordo com a teoria daDissonância Cognitiva, existem 3 maneiras de se diminuir e eventualmente eliminar a dissonância cognitiva.
Você provavelmente já se sentiu ansioso, ou até mesmo indeciso no momento de tomar uma decisão, não é? Nós também. O medo de arriscar ou de pensar onde nossas ações podem nos levar pode assustar, mas não podemos nos prender a isso.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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