As áreas relacionadas à tecnologia estão cada vez mais em foco, dessa forma, os profissionais devem conhecê-las para aproveitar as melhores oportunidades. Dentre elas está o Business Analyst (BA) ou Analista de Negócios.
A fim de otimizar a tomada de decisão com base em dados e informações concretas, pessoas que exercem essa função se tornam ímpares no auxílio de grandes lideranças. Afinal, são essenciais para fornecer insumos para que elas sejam assertivas em suas estratégias de negócios.
Diante disso, com certeza você já percebeu que ser Business Analyst pode ser uma excelente alternativa de carreira. Se você quer entender melhor as funções e até mesmo como se qualificar, confira este artigo até o final! Separamos alguns tópicos para auxiliar seu aprendizado:
● Quem é e qual o papel um Business Analyst?
● Principais atividades exercidas por um BA
● Qual a importância do BA?
● Qualificações da pessoa de BA
● Habilidades essenciais para o cargo de BA.
Os especialistas dessa área têm como foco identificar as características de um negócio buscando propor melhorias. Para isso, podemos destacar alguns processos que são de responsabilidade do cargo:
● Análise de negócio de maneira global;
● Mapeamento dos processos e sistemas de uma empresa;
● Avaliação e otimização de processos;
● Gestão de stakeholders;
● Reports e relatórios detalhados sobre as análises realizadas;
● Implementação de automatizações e dashboards para a gestão.
Com isso, nota-se que as principais funções de um Business Analysts, também conhecido como Analistas de Negócios, estão voltadas para identificar oportunidades para melhorar processos e, consequentemente, resultados da companhia com base em dados e fatos.
Sendo assim, também cabe ao Business Analysts ter criticidade para criar estratégias de coleta de dados, melhorar as informações através de cruzamentos, garantir que exista tempestividade e assertividade nos relatórios.
Dessa forma, os Business Analysts são capazes de criar vantagens competitivas para as organizações, criando e garantindo o desenvolvimento de planos de ação, de maneira a agregar valor e focar na constante melhoria contínua.
Como todas as profissões, a área de análise de dados também possui diferentes salários para os diversos níveis de senioridade, tamanho da organização e setor em que ela atua, bem como a localização do trabalho.
No entanto, alguns dos sites mais confiáveis que fornecem informações sobre o tema podem ser uma forma de avaliar as opções de mercado.
Na plataforma Glassdoor, por exemplo, a média salarial mensal para o cargo de acordo com a senioridade, é de:
● Junior: R$3.500/mês;
● Pleno: R$5.532/mês;
● Sênior: R$8.942/mês;
● Gerente: R$20.738/mês.
Em linha com o que foi apresentado, o site Vagas enfatiza uma média mensal de salário de cerca de R$5.000 e ainda traz informações sobre os cursos mais procurados para ocupar esses cargos. São eles: Graduação em administração de empresas, engenharia de produção, economia e ciência da computação.
Se os valores te mostram o quanto é possível construir uma carreira bem-sucedida a curto, médio e longo prazo no setor, é hora de conhecer mais sobre as funções de Business Analyst e também entender o que é preciso para se especializar e conseguir um emprego na área. Por isso, não deixe de conferir os próximos tópicos!
Um Business Analyst pode trabalhar em diversas frentes de atuação. Afinal, esse é um cargo que otimiza o trabalho de outras áreas da empresa, desde a gestão de pessoas até a produção; e de diversos setores; passando pelo agronegócio e a indústria farmacêutica.
No entanto, apesar da versatilidade do cargo, existem 3 pilares principais das funções que são responsabilidades dele: facilitar, guiar e interpretar.
A primeira atividade de um analista de negócios é ser um facilitador. De maneira geral, isso significa ser capaz de transformar os dados e as análises em informações relevantes de maneira clara e de fácil entendimento.
Ou seja, traduz as percepções coletadas para que todos os stakeholders que precisem delas sejam capazes de entendê-las de maneira assertiva e objetiva.
Para isso, algumas metodologias podem ser utilizadas. Como por exemplo: modelagem de dados, diagrama de processos, dashboards e relatórios em geral.
Com base em todos os dados levantados e informações geradas, cabe ao Business Analyst guiar o processo de entendimento. Além disso, uma de suas funções é aconselhar todos os níveis hierárquicos.
Isso significa que é apoio na tomada de decisões de diretores e gestores, aconselhando sobre caminhos mais assertivos e eficientes com base nos dados e no mapeamento de riscos.
E, também, ser suporte para os colaboradores em geral de forma a auxiliá-los a colocar em prática ações traçadas junto à gestão.
O papel do Business Analyst no âmbito da interpretação pode ser comparado justamente com a função de um intérprete. Afinal, ele deverá ser capaz de:
Entender a fundo os conhecimentos do setor de tecnologia e coletar informações relevantes para repassá-las de maneira simples e didática para as demais áreas, para isso podem ser feitos manuais e gráficos, por exemplo;
Conhecer as necessidades de todas as áreas e transformá-las em demandas tangíveis para a área de tecnologia a fim de possibilitar a criação e a otimização de processos de maneira eficaz e assertiva.
Diante desses três pilares, o Business Analyst assume um papel que é fundamental para a organização. Entenda melhor no próximo tópico como a importância dessa função se materializa no dia a dia.
Como você já sabe, o Business Analyst tem funções versáteis que são adaptadas diante da realidade e da necessidade de cada negócio. Porém, independente desse contexto específico, essa função tem papel fundamental nos seguintes pontos:
À medida que a tecnologia se desenvolve, proteger as empresas e mitigar riscos relacionados à gestão de dados se torna cada vez mais importante.
Diante desse cenário, a área de Business Analyst assume o papel de desenvolver e colocar em prática ações capazes de trazer mais segurança para a organização.
Para isso, a gestão de riscos deve levar em consideração ameaças de cibersegurança, possíveis prejuízos financeiros advindos de estratégias inadequadas e vazamentos de dados.
Outra área que devemos destacar o impacto positivo do Business Analyst é a de desenvolvimento de produtos ou serviços a serem incrementados ao portfólio que é oferecido ao cliente final.
O benefício do alinhamento desses dois setores é muito claro: as decisões passam a ser tomadas com base em dados de consumo e preferências.
Sendo assim, a capacidade do analista de negócio de levantar e organizar grandes volumes de dados, mapear informações com base nas análises dos mesmos e fornecer relatórios capazes de gerar insights, é fundamental para trabalhar a criatividade junto ao que o mercado demanda.
A partir disso, a equipe de desenvolvimento de produtos e serviços conseguirá:
● Entender melhor o comportamento dos usuários;
● Identificar oportunidades de mercado;
● Ter em mãos dados de estratégias dos outros players;
● Avaliar quais ações tiveram mais impacto positivo;
● Traçar estratégias assertivas para resolver os gargalos detectados.
Os Business Analysts são considerados profissionais-chave para o crescimento de um negócio. Afinal, eles são capazes de averiguar as situações atuais de processos e propor ideias para melhorá-los.
Além disso, o trabalho diretamente com os dados torna eles capazes de fazer análises preditivas, identificando potenciais problemas e tornando tempestivas as ações para mitigá-los.
Dessa forma, o Business Analyst é essencial para o crescimento sustentável e constante de um negócio através de estratégias maduras para encontrar e aproveitar as oportunidades de mercado.
Agora que você já sabe o que é Business Analyst e qual a importância dessa função para as empresas, é hora de entender quais as qualificações que um profissional dessa área precisa ter. Confira detalhes a seguir!
Não existe uma faculdade ou um curso de graduação voltado exclusivamente para a formação de profissionais que seguirão a carreira de Business Analyst. No entanto, é comum que profissionais como:
● Administradores;
● Economistas;
● Data Analyst;
● Engenheiros de produção e de sistemas.
Porém, vale ressaltar que profissionais que não estão dentro dessas áreas também possuem oportunidades no mercado de trabalho como Business Analyst. Para isso, existem diversos cursos de especialização e pós-graduação.
A fim de complementar e adquirir ainda mais conhecimento sobre o setor, é possível também investir em metodologias de estudo e planejamentos autodidatas. Para isso, existem diversas possibilidades de livros, como por exemplo:
● Python for Data Analysis: Data Wrangling with Pandas, NumPy, and IPython;
● Naked Statistics: Stripping the Dread from the Data;
● Storytelling with Data: A Data Visualization Guide for Business Professionals;
● A Guide to the Business Analysis Body of Knowledge® (BABOK® Guide);
● Business Analysis for Practitioners: A Practice Guide;
● The Hundred-Page Machine Learning Book;
● The Pyramid Principle: Logic in Writing and Thinking;
● McKinsey Mind: Understanding and Implementing the Problem-solving Tools and Management Techniques of the World’s Top Strategic Consulting Firm.
Além disso, também é possível investir em cursos online. Nesse âmbito, a Voitto oferece uma formação em análise de dados.
Apesar de não ter restrições de formação, uma forma de se destacar no mercado de trabalho como Business Analyst é através de algumas certificações. Entre elas, as mais relevantes são:
● Certified Analytics Professional (CAP);
● IIBA Entry Certificate in Business Analysis (ECBA);
● IIBA Certification of Competency in Business Analysis (CCBA);
● IIBA Certified Business Analysis Professional (CBAP);
● IIBA Agile Analysis Certification (AAC);
● IIBA Certification in Business Data Analytics (CBDA);
● IQBBA Certified Foundation Level Business Analyst (CFLBA);
● IREB Certified Professional for Requirements Engineering (CPRE);
● PMI Professional in Business Analysis (PBA);
● SimpliLearn Business Analyst Masters Program.
É importante destacar que em geral existem taxas de inscrição e nem todas as provas são oferecidas em português. Sendo assim, é preciso conhecer mais em detalhe o que é cobrado em cada uma delas para decidir qual faz mais sentido para o seu momento de carreira.
Que a carreira e o cago de BA é uma oportunidade para quem quer trabalhar junto com data science, auxiliar todas as áreas na tomada de decisão e ter uma posição estratégica na organização.
Mas, além das questões qualificadas, é preciso desenvolver habilidades técnicas e comportamentais. Para isso, conheça mais detalhes a partir desses patamares de desenvolvimento. Veja mais a seguir!
Para ser um Business Analyst é fundamental ter habilidades técnicas, as hard skills, e comportamentais, as soft skills. Por isso, separamos algumas das principais para que você consiga focar em desenvolver.
As hard skills são as habilidades voltadas para o conhecimento técnico. Por isso, normalmente são pré-requisitos para muitos processos seletivos. De maneira geral, elas são voltadas para análise de dados, análise estratégica, raciocínio lógico e cálculos.
Nesse âmbito, podemos destacar algumas ferramentas, como:
● Excel e pacote office em geral;
● Microsoft Power BI;
● Google Data Studio;
● Google Analytics;
● Metodologia ágil.
Outro ponto fundamental para a análise de dados é o conhecimento sobre os conceitos relacionados às transformações digitais nas empresas. Nesse sentido, é possível enfatizar algumas áreas de conhecimento, como:
● SQL database;
● Data Science;
● Data mining;
● Data Driven;
● Database design;
● Linguagens de programação.
Com todo o conteúdo que você já viu até aqui, também deve ter identificado que saber inglês é muito importante para a profissão. Por isso, o aprendizado e aprofundamento dessa língua também deve estar entre as prioridades de quem quer seguir uma carreira como Business Analyst.
A carreira de Business Analyst demanda o desenvolvimento de diversas habilidades comportamentais. Afinal, é uma área que no seu conceito já deixa clara a necessidade de não só analisar dados, mas também de ser a interface que passará as informações para outros setores.
Por isso, vale destacar características como:
● Trabalho em equipe;
● Comunicação;
● Liderança;
● Clareza;
● Pensamento crítico;
● Inteligência emocional;
● Resiliência;
● Organização;
● Planejamento.
No entanto, como você já sabe, existem diversos níveis de senioridade para a carreira. À medida em que o profissional avança entre elas, é preciso também focar em outras habilidades.
Nos níveis de gerência, por exemplo, é preciso desenvolver aspectos voltados para a gestão eficiente de pessoas e resolução de problemas.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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