
O RCM, sigla inglesa para Manutenção Centrada na Confiabilidade, foca na confiabilidade e segurança dos equipamentos e ativos da empresa. Ou seja, através desse tipo de manutenção procura-se manter máquinas e softwares dentro dos parâmetros em que eles foram designados.
Em uma época onde os processos produtivos são cada vez mais de alto desempenho e envolvem grande valor financeiro para as indústrias, a confiabilidade de que esses processos vão desempenhar o que foram projetados para fazer é essencial.
E é por isso que existe o RCM! Se você ficou curioso para saber mais sobre esse assunto tão importante para as empresas nos dias atuais, então continue lendo esse artigo! Nele você aprenderá:
Vamos lá?
O RCM (Reliability-centered Maintenance), Manutenção Centrada na Confiabilidade em português, é uma estratégia de manutenção focada em garantir a segurança e confiabilidade dos ativos de uma empresa.
Quando dizemos que um equipamento é confiável, significa que ele provavelmente se manterá dentro do que foi planejado, mantendo a diferença entre planejado e realizado o mínimo possível.
Dessa forma, essa metodologia elabora planos de manutenção com as melhores técnicas e define qual o melhor tipo de manutenção para cada situação. Com isso, o RCM mantém o sistema dentro da sua função.
Um ponto chave dentro do RCM é o uso da ferramenta FMEA (Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos). Por que essa ferramenta é importante para essa estratégia de manutenção? Bem, como o nome diz, usando essa ferramenta buscaremos encontrar qual foi a falha e qual a consequência dessa falha.
O uso do FMEA é bem lógico, pois se quero montar um sistema que se mantenha dentro do esperado, preciso descobrir o porquê da falha e ter ocorrido e entender qual foi o efeito gerado por ela.
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Para implementar a Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM), devemos responder a 7 perguntas, basicamente. Essas perguntas são:
Depois de respondidas essas perguntas, precisamos seguir alguns passos para colocar o RCM em prática de forma bem sucedida. Esses passos são:
O primeiro passo é selecionar qual área e quais equipamentos ativos farão parte dessa estratégia de manutenção. Devem ser definidos os responsáveis e alocar os recursos necessários para essa implementação.
Nesse passo, o gestor deve estipular quais são os parâmetros que os ativos devem seguir. Ou seja, o que o ativo deve satisfazer para ser considerado confiável. Baseado em critérios técnicos ou mesmo na opção desse gestor, será definido o critério de confiabilidade.
Outro ponto a ser definido é a função do ativo, podendo ser primária, no caso de ser uma função chave do item, ou secundária, no caso de ser uma função a mais que o item pode desempenhar.
Nesse passo, devem ser determinadas as falhas funcionais, que são aquelas que prejudicam o funcionamento do equipamento. Essas falhas devem ser classificadas em totais e parciais.
Em uma falha funcional total, há a completa interrupção do funcionamento da máquina, enquanto na parcial, o equipamento opera com uma capacidade reduzida, fora do seu rendimento máximo.
Como foi dito mais acima, o FMEA é usado para determinar quais são os modos de falha, suas causas e seus efeitos. E é exatamente isso que é feito nesse passo.
Após utilizarmos o FMEA e definirmos todas as características das falhas, podemos decidir qual será o tipo de manutenção a ser realizada em cada ativo da organização.
Para isso, podemos usar o sistema de classificação ABC para equipamentos, em que A representa os mais importantes, B os de importância moderada e C os equipamentos que não impactam de forma tão significativa no processo produtivo.
Com essa classificação feita, geralmente os tipos a serem utilizados são:
Após todos os passos anteriores serem realizados, deve-se elaborar o plano de manutenção, com seu devido cronograma.
Não basta corrigir, é necessário manter certo. Para isso, deve-se revisar periodicamente a estratégia de manutenção adotada. Adotando a melhoria contínua, garantimos que a qualidade será sempre alta e que estamos adotando as melhores estratégias.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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