Muito do que conhecemos hoje é fruto de longos processos históricos. A relação de trabalho, os desenvolvimentos de tecnologias, os hábitos alimentares, aspectos econômicos e até mesmo as construções podem ter explicações vindas de um período muito importante: a Revolução Industrial.
Conhecida por ser o marco de grandes transformações mundiais, a Revolução Industrial passou por diversas fases. A primeira delas se caracterizou pela introdução ao uso das máquinas, já a segunda pela modernização delas e a invenção de tecnologias disruptivas para a época, como a energia elétrica.
A terceira fase foi voltada para os aperfeiçoamentos em campos como robótica, telecomunicações, genética, transporte, segurança e infraestrutura. Há até mesmo estudiosos que elencam uma quarta Revolução Industrial atualmente.
Quer saber mais detalhes sobre a Revolução Industrial, suas fases e seus legados? Confira os tópicos abaixo:
Vamos lá?
O conceito de Revolução Industrial primeiramente foi utilizado para marcar as grandes transformações ocorridas na Inglaterra no século XVIII.
Essas mudanças foram em sua maioria conhecidas através do avanço tecnológico. Na época, caracterizado pelo início da produção em maior escala com a introdução da máquina a vapor nas fábricas.
Com isso, passou a ser mais acessível tanto a fabricação quanto a comercialização de bens. Transformando o que era antes feito por meio de manufatura artesanal, em um processo industrial. Por isso, o nome dado para a época.
Conceituar a Revolução Industrial não é o bastante para entender a fundo o seu significado. Por isso, separamos para você uma linha histórica ao longo desse conteúdo. Vamos começar pelos seus antecedentes? Confira a seguir.
A origem da Revolução Industrial se deu em um contexto do desenvolvimento da máquina a vapor. Na época, a Inglaterra era uma grande potência nesse contexto. Afinal, a tecnologia por trás do aquecimento da água através do carvão para a produção de energia foi algo revolucionário inventado por um inglês.
Inicialmente, essas máquinas tinham o objetivo de acelerar a produção do ramo têxtil. No entanto, não demorou muito para que os grandes capitalistas, ou seja, os donos dos meios de produção, começassem a enriquecer e também aplicar esse desenvolvimento tecnológico em outros setores.
Com isso, a época de grandes avanços nas produção de mercadorias foram contribuindo para o desenvolvimento industrial na primeira fase da revolução.
Mas para falarmos melhor dela, vamos conceituar o que é o marco que diferencia cada fase e quais as suas características. Confira a seguir!
As fases da Revolução Industrial não aconteceram de forma uniforme para todos os cantos do mundo. Em um primeiro momento, a Inglaterra possuía melhores condições para o seu desenvolvimento, principalmente em meados do século XVIII.
No entanto, posteriormente outros países passaram a se destacar, como os Estados Unidos.
De qualquer forma,todas as fases foram marcadas por modificar a forma com que a sociedade se organizava em diversos campos, como o social, econômico e tecnológico.
Mas, um ponto vale ressaltar: a Revolução Industrial nunca deixou de acontecer. Esse é um processo contínuo que até hoje está presente e modificando as relações em muitos aspectos.
Mas chegou a hora de entender os marcos de cada grande fase.
A época conhecida como Primeira Revolução Industrial foi concentrada na Inglaterra, no entanto, pode-se enxergar suas características também em outros países da Europa Ocidental.
O seu principal marco é a substituição da manufatura pelas máquinas a vapor, dando início a diversas mudanças nos setores econômicos e sociais. Isso se deve principalmente ao fato de que se tornou mais rápido produzir e ao longo dos anos também mais barato.
Com o aumento da possibilidade de oferta com as máquinas e da demanda com o menor custo devido à produtividade, os lucros dos donos do capital passaram a ser cada vez maiores e investimentos foram necessários para que eles continuassem crescendo.
Nesse cenário, muitas mudanças na infraestrutura aconteceram. Principalmente para que fosse possível trazer as matérias primas para a produção e escoar produtos acabados para a venda.
Nessa primeira fase alguns marcos e invenções merecem destaque, como:
Já a Segunda Revolução Industrial começou na metade do século XIX e perdurou até o fim Segunda Guerra Mundial. Essa fase foi responsável pela continuação das mudanças sociais e econômicas na época.
Enquanto a primeira se restringiu à Europa Ocidental, a segunda etapa ocorreu em diversos países e continentes, como Estados Unidos, Japão, França e Alemanha.
Além disso, pode-se dizer que a Segunda Revolução Industrial foi o marco da instauração do capitalismo financeiro. Afinal, ela aconteceu em um contexto onde a burguesia incentivada pelo aumento de seus lucros se posicionou fortemente contra o Antigo Regime, ou seja, contra a concentração de decisões no monarca.
Outros pontos importantes da época foram os impactos que trazem reflexos até os dias de hoje. Por exemplo, o êxodo rural, a energia elétrica e o desenvolvimento de cidades. Nesse período, temos como destaque também:
A Terceira Revolução Industrial é mais recente e teve um papel importante no desenvolvimento tecnológico amplo, desde o foco ainda no processo produtivo até avanços nos campos científicos em geral.
Nessa fase, foi possível encurtar ainda mais distâncias geográficas e entender o mundo como um todo. Por isso, ela sempre está associada ao conceito de globalização. Além disso, na Terceira Revolução Industrial é possível destacar:
Um ponto em comum entre todas as fases da Revolução Industrial é o quanto a tecnologia mudou o mercado de trabalho. Por isso, separamos um tópico especial para os impactos nessa área. Veja a seguir.
A automatização de processosé algo que ao passar dos anos e das fases da Revolução Industrial permitiu mudanças nas jornadas de trabalho e também nas formas em que se davam as relações entre os donos do capital e os trabalhadores.
Afinal, antes da Primeira Revolução Industrial era possível encontrar um ambiente manual, o desenvolvimento artesanal de produtos e a dita independência dos trabalhadores que não necessitavam de grandes quantidades de capital para produzir.
No entanto, o cenário passou a mudar na primeira fase. Afinal, a fabricação através da maquinofatura passou a exigir altos investimentos, aumento da produtividade e da escala de produção.
Com isso, os donos dos meios de produção passaram a ter a autonomia de definir salários e os antigos artesãos precisaram se adequar a isso.
Portanto, para o aumento dos lucros, houve a diminuição de salários.
Para sustentar as famílias, muitas mulheres e crianças passaram a ir para as fábricas, o que anteriormente não era comum. Além disso, as jornadas de trabalho passaram a ser abusivas, com cargas horárias que chegavam a até mesmo 16 horas por dia.
Diante desse contexto, na Segunda Revolução Industrial os trabalhadores passaram a lutar por seus direitos, fazendo greves, por exemplo. Um dos grandes marcos da época foi a redução da jornada para 10 horas diárias de trabalho.
Com o passar do tempo e a indústria 4.0, essas conquistas foram cada vez mais frequentes. No entanto, até os dias de hoje as classes trabalhadoras não deixam de ir em busca de uma relação justa.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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