O Taylorismo é uma teoria de gestão e organização do trabalho desenvolvida por Frederick Winslow Taylor.
O século XX foi um dos momentos de maior avanços tecnológicos para a humanidade. Diversas mudanças importantes aconteceram nesse período, marcado pelo avanço do capitalismo e pela Segunda Revolução Industrial. Nesse contexto, temos o surgimento doTaylorismo.
Também chamado de "administração científica", ele lançou as bases de muitos conceitos que temos hoje. Como uso de dados para tomada de decisões, por exemplo.
De acordo com uma pesquisa da Ernst & Young Global, 81% dos administradores tomam suas decisões com base em dados e no método científico.
Por isso, hoje vamos te mostrar o que é esse conceito tão importante, trabalhando com os seguintes tópicos:
O Taylorismo é um método de produção idealizado pelo teórico Frederick Winslow Taylor, no final do século XIX. Ele também é conhecido pelo nome de Administração Científica.
É marcado por uma forte racionalização do trabalho, sendo a especialização dos colaboradores a expressão máxima desse conceito.
Isso quer dizer que cada trabalhador, ao invés de executar várias tarefas, deve ser treinado e capacitado para somente algumas delas, de maneira a executá-las melhor.
Podemos considerar isso como a aplicação do método científico na organização do trabalho. Por isso o nome "administração científica". Portanto, cada aspecto do trabalho deve ser planejado cientificamente, com o objetivo de maximizar a produção.
Além disso, a administração científica de Taylor ainda dizia que era tarefa dos gerenciadores da empresa desenvolverem sistemas de produção apropriados para alcançar a eficiência econômica.
Apesar dos termos "administração científica" e "taylorismo" serem utilizados como sinônimos, é mais preciso considerar o taylorismo como uma primeira forma de utilização de métodos científicos na administração.
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O taylorismo surgiu através de seu idealizador Frederick Taylor, nascido nos Estados Unidos e que tinha contato direto com a indústriapor ser engenheiro mecânico, trabalhando como operário ou engenheiro em fábricas como a Midvale Steel.
Por causa dessas experiências, Taylor começou a analisar os processos produtivos, e constatou certa ineficiência administrativa, que prejudicava o ganho de lucro dessas empresas.
Então, começou a realizar pesquisas para descobrir meios de maximizar a produtividade de cada trabalhador. Portanto, o taylorismo foi uma teoria de gestão precursora na análise e melhoria do ritmo de trabalho.
Frederick Taylor se inspirou para criar suas teorias enquanto trabalhava na Bethlehem Steel, uma empresa de aço dos Estados Unidos.
Foi nessa fábrica que ele observou que os gestores tinham pouco conhecimento sobre como os trabalhos específicos desempenhados funcionavam.
Nesse ambiente de trabalho, começou a criar experimentos que influenciaram os famosos princípios da administração científica.
Um desses experimentos, por exemplo, era melhorar a eficiência do processo de escavação com a utilização de novas pás que seriam otimizadas para diferentes materiais.
Outro exemplo famoso é um caso em que Taylor utilizou um cronômetro e análise biomecânica para inventar um método melhor para os trabalhadores que carregavam ferro até os vagões de transporte.
No primeiro dia utilizando seu método, a quantidade de ferro levada até os vagões quase triplicou. Esses, dentre outros experimentos, formaram as bases de sua teoria de gerenciamento.
Inicialmente, Taylor batizou seu método como "Gestão de Loja", mas acabou adotando o termo "administração científica" em 1911, com o auxílio do engenheiro Henry L. Gantt.
Como falamos, existem alguns princípios que guiam a teoria de Taylor. São eles:
O primeiro deles é que métodos de produção devem ser adotados com base na ciência e não em uma "regra prática", como por exemplo fazer as coisas de um determinado modo simplesmente porque sempre foi assim.
O método científico é utilizado pelo gestor para determinar o melhor jeito, ao invés de somente deixar os colaboradores executarem suas tarefas dessa forma.
O segundo princípio é separar as tarefas de acordo com as aptidões dos trabalhadores. Ao invés de simplesmente delegar atividades randomicamente, é preciso analisar qual dos colaboradores é mais capaz de executar um trabalho e treiná-lo para atingir sua eficiência máxima.
O terceiro princípio é monitorar a performance de trabalho. Assim, é possível avaliar a eficiência dos funcionários e orientá-los sempre que necessário, para garantir sua produtividade.
O quarto e último princípio é o da separação de funções entre gestores e trabalhadores. Os gestores devem ser encarregados de planejar e treinar, enquanto os trabalhadores precisam implementar o que foram capacitados para executar.
Todos esses princípios são aplicados para reduzir o tempo de processo, o principal foco das pesquisas e das ideias de Taylor. Sua ideia é que reduzir o tempo para completar uma tarefa era a principal forma de aumentar a produtividade e maximizar lucros.
Por isso, muitos de seus experimentos consistem em dividir um trabalho em tarefas específicas, usar um cronômetro para medir o tempo gasto em cada uma e depois reorganizá-las para criar uma sequência otimizada.
As características principais do Taylorismo são:
O Taylorismo preconiza a divisão de tarefas em partes menores e mais simples, de modo que cada trabalhador seja responsável por uma única função específica.
Os trabalhadores são treinados para executar suas tarefas de forma repetitiva e eficiente, buscando alcançar altos níveis de produtividade e especialização em suas áreas de atuação.
O Taylorismo busca estabelecer métodos padronizados de trabalho, eliminando variações e implementando procedimentos uniformes que possam ser seguidos por todos os trabalhadores.
O foco principal do Taylorismo é maximizar a eficiência e a produtividade do trabalho, por meio da análise detalhada dos processos de trabalho e da busca por métodos mais eficientes e rápidos.
O Taylorismo enfatiza a supervisão direta dos trabalhadores para garantir que os procedimentos sejam seguidos corretamente e que os resultados sejam alcançados de acordo com as metas estabelecidas.
Para motivar os trabalhadores, o Taylorismo propõe a utilização de sistemas de incentivos financeiros, como o pagamento de salários por produção ou a implementação de bonificações com base no desempenho individual.
O Fordismo também é um sistema de produção, idealizado pelo empresário e mecânico Henry Ford no início do século XX. Fundador da Ford Motor Company.
Ele consiste em um método de produção em massa utilizando a tecnologia delinha de montagem.
Foi muito utilizado pelas montadoras de veículos, que colocavam as peças em uma esteira e, conforme as peças iam se deslocando, funcionários parados em pontos específicos realizavam a montagem, passo a passo.
Por isso, não requer quase nenhuma qualificação do trabalhador, com a eliminação de movimentos desnecessários.
Essa é uma das principais críticas de Taylor ao Fordismo, que dizia que Ford retirava o orgulho e humanidade do trabalho humano, forçando uma massa de trabalhadores não qualificados a agir como engrenagens de uma máquina.
Já o Toyotismo possui um foco diferente dessas duas teorias. Ele é um sistema que agrega filosofias e práticas de gerenciamento, dando origem ao Lean Manufacturing.
Originalmente chamado de produção "Just-in-Time", foi criado no meio do século XX pelos engenheiros japoneses Taiichi Ohno e Ejy Toyoda. Seus princípios podem ser encontrados no The Toyota Way.
Todas as metodologias existentes sofrem críticas e isso não seria diferente com o Taylorismo.
Uma das críticas mais realizadas, é que esse método transformou as pessoas em uma máquina de fazer resultados, esse argumento é chamado de automatismo do operário. Isso quer dizer que, quando um colaborador é designado para uma única função, ele não estimula sua criatividade e não cresce dentro da empresa.
Outra crítica feita, principalmente por Chiavenato, é que o Taylorismo faz com que o operário se especialize somente em uma função e isso acaba impedindo que ele veja como funciona o processo produtivo por completo.
Um dos clássicos filmes do cinema, estrelado por Charles Chaplin, chamado “Tempos Modernos”, também é uma crítica a administração científica, visto que mostra claramente a alienação que ocorre ao trabalhador e a transformação da condição humana para uma máquina atuante no processo produtivo.
Apesar de todas as críticas que sofre, é inegável o espaço que o Taylorismo conseguiu ocupar na sociedade e que, além disso, ainda é um modelo muito estudado.
Vale ressaltar também, que a administração científica possui influência direta tanto na gestão, quanto na economia. Se tornando peça fundamental para um bom entendimento de como funciona a dinâmica organizacional e os processos industriais.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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