Devido aos altos valores da conta de luz e do acionamento da bandeira tarifária em boa parte do ano de 2021, popularizou-se a alternativa da energia solar por assinatura que apresenta benefícios financeiros, ambientais e econômicos.
Essa importante possibilidade tornou-se viável no Brasil depois da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) perceber que a geração solar do Brasil não estava se desenvolvendo na mesma proporção de seu potencial e, então, regulamentar a prática de compartilhamento de energia.
Com essa nova opção de redução de custos, muitos empreendedores, empresários e donos de comércio estão buscando e tornando-se adeptos da geração compartilhada.
A origem da geração e compartilhamento da energia solar aconteceu na Alemanha, que mesmo com menores níveis de radiação do sol, é um dos países líderes na utilização dessa energia renovável per capita.
Com o progresso nítido, foi apenas questão de tempo para a prática da geração compartilhada se espalhar pela Europa e pelos Estados Unidos. Antes tida como “comunidades solares”, era baseada apenas na oportunidade de instalação de pequenas usinas que compartilhavam a energia produzida entre cooperativas e pequenas empresas.
A energia solar compartilhada chegou ao Brasil em 2015 com a regulamentação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Desde lá, até março deste ano, o país já soma mais de 5.635 unidades consumidoras que utilizam a energia solar por assinatura.
A quantidade de adeptos cresceu bastante em 2019, com um aumento de 1.500 unidades, e no ano de 2021, com mais de 1.610, números superiores ao do ano de estreia, com 45 unidades.
Tudo indica que esses números ainda irão aumentar, já que a vantagem na redução de até 15% nas contas de energia é de muita necessidade para a grande maioria da população brasileira.
Evolução da geração solar compartilhada no Brasil — Foto: BBC
Atualmente, o Brasil é o 13º país do mundo em capacidade instalada acumulada para energia solar fotovoltaica, tendo perspectiva de alcançar o Top 10 muito em breve.
Segundo levantamento da Agência Internacional de Energias Renováveis, também foi considerado, em 2021, o 4º país que mais cresceu em capacidade de produção desse tipo de energia, ficando atrás apenas de potências como China, EUA e Índia.
Com a criação do modelo de geração distribuída, em que a produção passa a ser feita em pequenas unidades de geração, ela passou a representar 67% da capacidade instalada brasileira e a ser a maior parcela de geração fotovoltaica do país.
Evolução da fonte solar fotovoltaica no Brasil — Foto: BBC
A Susteras, da Absolar, aponta que o mercado local está tornando-se cada vez mais especializado e com maior número de oferta de serviços, e que, à medida que esse mercado cresce, o custo da tecnologia diminui.
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