Hoje, metade das terras habitáveis no planeta já estão sendo usadas para a agricultura e todos os dias existem mais pessoas para serem alimentadas. Mas existe uma solução que promete gerar empregos, otimizar a produção da indústria alimentícia e, ainda, ajudar a regenerar o fundo do mar: as fazendas marinhas 3D.
Até 2030, essa nova forma de cultivo deve tomar conta de 1.000.00 acres dos nossos oceanos. Você está curioso para saber como essa prática funciona? Vamos explorá-la por meio dos seguintes tópicos:
Vamos nessa!
A agricultura marinha 3D funciona criando um ecossistema de cultivo com diferentes espécies que vivem e crescem bem juntas: algas, mexilhões, ostras e amêijoas.
Entenda melhor observando a imagem abaixo:
Pode parecer uma estrutura muito simples e não muito tecnológica, mas o que torna esse conceito diferente das outras formas de aquicultura é a quantidade de alimentos produzidos e seu foco em sustentabilidade.
Por meio das fazendas marinhas 3D é possível produzir 30 toneladas de vegetais aquáticos e 250.000 mariscos por ano em cada acre, ou seja, esse é um negócio muito lucrativo.
Investir em fazendas marinhas 3D, ao contrário da ideia inicial que vem à mente das pessoas, não significa investir na criação de peixes.
Para começar, basta ter um barco e uma quantia de dinheiro relativamente baixa, tornando-o um investimento acessível.
O retorno financeiro anual varia entre 25 a 57 mil dólares por ano, mas o lucro não é o único motivo para apostar nesse investimento:
Uma forma de cultivo muito sustentável, certo?
Por outro lado, o principal desafio para o sucesso deste empreendimento é encontrar demanda para seus produtos, uma vez que mariscos e algas marinhas não estão na dieta de muitas pessoas.
Sim, as fazendas marinhas podem gerar energia limpa. As algas funcionam como uma fonte de biocombustível neutro em carbono e, por ano, é possível obter cerca de 2.000 galões por acre plantado. Uma ótima notícia, visto que na Europa a venda de carros a gasolina e diesel deve ser proibida nos próximos anos.
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Grad. em Engenharia de Produção na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Atua voluntariamente como Assessora de Comunicação na Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO). Possui formação White Belt em Lean Seis Sigma, certificação de Copywriting e Produção de Conteúdo para Web. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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