Uma equipe autogerenciada é aquela que trabalha com métodos ágeis, possui a habilidade de ser multidisciplinar e tem autonomia para exercer as próprias responsabilidades e entregas com excelência.
Além disso, esse conceito busca por profissionais que conseguem processar a tomada de decisão da melhor forma para gerir os projetos.
Você pode se perguntar: não preciso mais de gerentes na elaboração dos meus projetos?
A resposta é: você é capaz de ser seu próprio gerente.
O Scrum Master e o Product Owner possuem funções próximas de um gerente de projetos: eles validam as etapas e, além disso, são profissionais que possuem a capacidade para disseminar os ensinamentos da metodologia ágil.
O objetivo das equipes é fazer todo o trabalho para a conclusão das Sprints, na qual irão desenvolver e criar um sistema ou produto e fazer o controle de qualidade, testagem com o usuário e implementação.
Portanto, ter uma equipe autogerenciada é contar com profissionais que se adequam facilmente a novas exigências e confiar que os membros da equipe farão seu trabalho para a entrega do produto final.
Quer saber mais? Então fique atento, pois neste artigo você irá aprender:
Vamos lá?
As equipes autogerenciáveis são aquelas compostas por colaboradores que possuem autonomia e responsabilidade para lidar com as próprias atribuições de maneira independente enquanto também realizam entregas de sucesso.
Além disso, a equipe é composta por profissionais capacitados para fazer uma autogestão com excelência. Fique tranquilo que explicaremos mais a seguir sobre essa capacitação.
Um dos princípios do manifesto ágil dizia: “as melhores arquiteturas, requisitos e design emergem de equipes auto-organizadas” . Essa se torna, portanto, uma exigência para o sucesso de um projeto Scrum.
O projeto que segue a metodologia ágil, foca no desenvolvimento vertical e permite que uma determinada funcionalidade do produto passe por várias camadas, desde a camada de persistência até a camada de apresentação.
Antes de começarmos de fato a explorar esse campo da metodologia ágil, que tal aprendermos na prática o que ela é?
Para isso, conheça o nosso Curso de Introdução ao Agile Scrum, um treinamento 100% gratuito que prepara você para entender os princípios e conceitos do Scrum e aplicar com maestria a autogestão da sua equipe.
Já imaginou o quão fluido o trabalho seria se ao invés de realizar um acompanhamento diário e individual da sua equipe você desse a ela a responsabilidade de gerenciar as próprias tarefas, prazos e entregas?
Nesse sentido, para falarmos sobre a atuação de uma equipe autogerenciada, precisamos saber que o que predomina é a colaboração e confiança entre as partes.
As equipes autogerenciáveis têm liberdade para decidir sobre o próprio trabalho, ou seja, os colaboradores se organizam da maneira que seja mais eficiente para a execução dos projetos.
Contudo, para que a sua equipe possa atuar dessa forma, as pessoas devem ser capacitadas tecnicamente e desenvolver algumas soft skills, como: liderança situacional, empatia, autocontrole, foco no resultado e inteligência emocional.
Além disso, gostaríamos de frisar dois pontos:
Agora que você já sabe como é a atuação da equipe autogerenciada na empresa, é hora de entender sobre o papel de cada colaborador dentro dela.
Os papéis em uma equipe autogerenciada mudam de acordo com as respectivas funções de cada colaborador e são exercidos em escalas diferentes. Em outras palavras, todos buscam atender ao mesmo propósito, mas em níveis distintos.
Como os colaboradores têm liberdade para decidir sobre as próprias tarefas, há uma responsabilidade e autonomia - e consequentemente liderança - em todas as pessoas da equipe autogerenciada.
Contudo, isso não significa que todos possuem as mesmas atribuições e sejam iguais quando falamos em responsabilidade, porque esse é o fator determinante.
Além disso, é crucial que os membros da equipe compreendam sobre o significado dessa palavra. Para que ela funcione, todos devem entender que, apesar de não existir outro colaborador observando o trabalho, ele deve ser feito dentro dos critérios estabelecidos pela e equipe e no prazo correto.
Agora que você já sabe sobre a atuação e os papéis de uma equipe autogerenciada, é o momento de entender como formar uma. Confira nossas três dicas a seguir:
É normal que todas as pessoas pensem que são capazes de realizar uma autogestão. Entretanto, o processo de formação de uma equipe autogerenciada começa no processo de contratação da sua empresa.
Se você tem o desejo de formar esse tipo de equipe, será necessário procurar por profissionais proativos, comprometidos e alinhados aos valores do negócio.
"Preciso fazer um processo seletivo se eu quero formar uma equipe autogerenciável?", você pode se perguntar. As pessoas que já fazem parte da sua empresa podem contribuir para esse modelo de equipe, mas lembre-se de alinhar com o seu setor de RH e buscar por quem atenda às características citadas acima.
Possuir vários níveis hierárquicos influencia negativamente no trabalho de uma equipe autogerenciada. Imagine o desperdício de tempo quando há uma relação entre chefe-subordinado em uma equipe que é movida pela autonomia?
Para evitar esse impedimento, é preciso que todos os colaboradores sejam do mesmo nível, pois assim todos serão profissionais responsáveis naturalmente pelas suas tarefas e não porque um líder superior pediu para que as fizessem.
A comunicação da empresa e da equipe autogerenciada deve ser clara, concisa e eficiente. Essa dica é importante para que não haja conflitos internos por falta de comunicação ou repasses esquecidos que podem prejudicar o desempenho dos colaboradores e do próprio negócio.
Além disso, é fundamental que os colaboradores saibam dos objetivos estratégicos da empresa, pois esse será o método que eles encontrarão para orientar o trabalho e as decisões na equipe.
Mencionamos em um tópico anterior sobre a importância da capacitação técnica e com base nas soft skills dos colaboradores de uma equipe autogerenciada.
Como a equipe possui autonomia para lidar com as próprias responsabilidades, há uma liderança que é exercida informalmente, às vezes por pessoas diferentes e sem uma hierarquia vertical.
Algumas técnicas são usadas para a formação de um liderado dentro de uma equipe autogerenciada, como é o caso daliderança situacional. Dessa forma, essa categoria engloba diversas delas, de acordo com o tipo de liderado que é imposto para uma equipe autogerenciada.
Primeiro estágio de maturidade.
Geralmente essa ação é usada para liderados não muito sênior, ou seja, indivíduos que não se sentem à vontade para tomar decisões sozinhos. Esse tipo de líder pode ser comparado a um trainee.
Aliás, o Scrum Master pode mostrar para o liderado como ele deve executar o seu trabalho, mas sem fazê-lo.
Segundo estágio de maturidade.
Existem pessoas que não gostam de liderar sozinhas, pois precisam de profissionais que digam o que precisa ser feito.
Um coaching recebe a função de capacitar o liderado para seguir sozinho.
Terceiro estágio de maturidade.
O papel do Scrum Master é suportar. Nesse sentido, na etapa do processo de formação de uma equipe autogerenciada, é necessário dar o suporte para o profissional e deixar que ele lide com eventuais problemas que possam surgir.
Quarto estágio de maturidade.
Neste estágio, o profissional já se encontra preparado para delegar as atividades e confia no seu time de desenvolvimento para executá-las no prazo estimado.
O quarto estágio de um liderado conta com um indivíduo que sabe se comunicar com sua equipe Scrum e é capaz de analisar quando a mesma encontra-se necessitada de ajuda.
Como muitos podem imaginar, apesar das equipes autogerenciáveis possuírem autonomia, elas ainda precisam ser motivadas. É necessário sempre contemplar o trabalho de cada colaborador e oferecer recompensas.
Separamos 4 dicas de como o Scrum Master pode motivar a equipe uma equipe autogerenciada, confira:
Em um projeto, todos da equipe devem ter o mesmo foco. É importante ter a consciência de que todos estão no mesmo barco e não criar espaço para objetivos paralelos.
Se você lança uma Sprint que não pode ser desenvolvida no tempo estimado, isso cria uma desmotivação na equipe.
Em síntese, o time de desenvolvimento pode se sentir incompetente por não conseguir realizar as tarefas e o Product Owner sentir-se enganado e desmotivado em trabalhar com a equipe por não terem cumprido com as metas estipuladas para o produto final do cliente.
Existem mil e uma maneiras de realizar essa ação. Contudo, uma ótima forma é com as salas de guerra, a fim de que exista um ambiente destinado para execução das Sprints, possibilitando o contato com todos da equipe Scrum.
Além disso, ações mais simbólicas ajudam na construção da equipe autogerenciada, como bottons ou logomarca, para ajudar a identificar o espaço da equipe.
Essa ação não significa ter uma liderança autocrática, mas sim ser um profissional de referência que a equipe possa seguir como líder natural.
Logo, as pessoas irão te seguir naturalmente, porque reconhecem que o seu trabalho é de um facilitador, coaching e mentor do time.
Para que o trabalho da sua equipe autogerenciada seja realizado com excelência, é ideal que um espaço físico seja construído para criar uma identidade para o time e garantir a comunicação sem barreiras.
Isso não inclui somente softwares e hardwares que facilitem o desempenho de suas funções, bons computadores, cadeiras ergonométricas ou outros equipamentos a depender da atividade exercida, como também inclui um ambiente saudável.
Antes de conferir nossas dicas, lembre-se que mesmo no trabalho remoto a empresa precisa fornecer um ambiente favorável para a realização das tarefas e uma boa infraestrutura para o trabalho.
Com tudo isso em mente, veja três ações que podem ajudar na formação do espaço da equipe:
Qualquer informação é passada para todas as pessoas que estão trabalhando no projeto Scrum, desde que não sejam resultados avaliativos do agile coaching.
Essa ação gera um sentimento positivo na equipe, exibindo o valor de todos os membros dentro do projeto.
A definição desta ação trata do conhecimento que se encontra no seu cérebro. Conhecimentos que foram adquiridos durante uma vida acadêmica ou de estudos.
A importância do conhecimento tático é entender que cada membro do time Scrum também possui o seu, em diferentes níveis e tipos, e saber diferenciar e difundir essas formas entre tais equipes.
Esse tipo de técnica permite um aprendizado natural, que possibilita uma comunicação entre os integrantes da equipe, por estarem próximos uns dos outros.
Um contato entre pessoas mais experientes e novos integrantes resulta em uma rede de conhecimento, que passa de um para o outro, além de criar o espírito de equipe.
Agora que você já sabe sobre o conceito das equipes autogerenciáveis, como desenvolvê-las e seus benefícios para a empresa, com certeza deve querer aplicá-lo posteriormente ou já começar a incentivar a autogestão da sua equipe.
Começar esse trabalho pode ser um desafio para qualquer líder em qualquer tipo de empresa. Por isso, é muito importante estar capacitado para essa função e saber lidar com todos os imprevistos no caminho.
A melhor forma de fazer isso é possuindo domínio no assunto, você não concorda? Por isso, para ajudar você a criar equipes autogerenciadas, oferecemos uma oportunidade incrível: o curso de Formação de Scrum Master Exin.
Não perca tempo e dê o próximo passo para mudar a sua trajetória profissional e os ganhos da sua empresa clicando na imagem abaixo:
Grad. em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Integrante do GET Economia, onde desenvolve pesquisa e artigos sobre Tecnologias Sociais e Desenvolvimento Local. Certificação em White Belt Lean Seis Sigma, Produção de Conteúdo Web e em Marketing de Conteúdo. Estagiária na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade.
Respeitamos sua privacidade e nunca enviaremos spam!