O que é um histograma, você sabe? Também conhecido como "Diagrama de Dispersão de Frequências", é uma das ferramentas que compõem a qualidade!
Ele é basicamente uma representação gráfica, em colunas (retângulos), de um conjunto de dados previamente tabulados e divididos em classes uniformes.
O histograma fornece um caminho para avaliar a distribuição dos dados e permite verificar o comportamento de um processo em relação a sua especificação.
Mas fique tranquilo, pois vamos explicar melhor o que é um Histograma, quais são os seus tipos e como analisá-lo a fim de verificar o desempenho de um processo!
Abordaremos os seguintes tópicos:
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O histograma nada mais é do que um gráfico de barra que mostra a distribuição de dados (distribuição de frequência).
Também pode ser visto como um indicador da variabilidade de um processo (dispersão).
O histograma dispõe as informações de modo que seja possível a visualização da forma da distribuição de um conjunto de dados e também a percepção da localização do valor central e da dispersão dos dados em torno deste valor central.
Os eixos do histograma representam:
Usa-se o Histograma para:
As principais vantagens no uso do Histograma são:
1. Trabalhar com amostras: permite reduzir os custos e o tempo empregado na inspeção da qualidade;
2. Visualização e entendimento rápido do comportamento da população: permite identificar se a média da distribuição das medidas da característica da qualidade está próxima do centro da faixa de especificação (valor nominal) e se é necessário adotar alguma medida para reduzir a variabilidade do processo;
3. Entender a população de um modo objetivo.
Este primeiro tipo também é chamado de "distribuição normal". Ele apresenta uma frequência mais alta no centro e vai diminuindo de acordo com aproximação das bordas, tanto a da direita, quanto a da esquerda.
São os processos estáveis e padronizados que são representados por este histograma, ou seja, os desejados em uma linha produtiva.
Como se pode ver pela imagem, ele é assimétrico quando apresenta apenas um pico.
Mas o que ele representa? Geralmente mostra uma situação onde possui apenas um limite de especificação e é controlado durante todo o processo.
Como o próprio nome já diz, é como se fosse despenhar. Ele parece um barranco.
Ele ocorre quando os dados são eliminados. Com isso, é ocasionado um corte na figura, dando uma leve impressão de que o histograma está incompleto.
O valor médio fica localizado fora do centro da faixa de especificação.
Como a imagem mostra, caracteriza-se por ter duas frequências mais elevadas do que as demais.
Ocorre sempre quando há uma mistura de dados diferentes. Para ficar mais fácil a compreensão, essa mistura se refere à, por exemplo, quando são coletados dados obtidos em condições muito diferentes, seja com o operador, equipamento ou matéria-prima.
Você já pode ter ouvido falar desse tipo de histograma com um nome diferente. Ele também é conhecido como "platô".
Neste tipo as frequências se apresentam bem próximas uma da outra, em níveis bastante equivalentes. Ocorre isso quando há misturas de distribuições com médias diferentes.
Chegamos ao último tipo de histograma. Ele deixa bem claro que existem dois processos, ou dois problemas que estão bem isolados em relação a causa.
Este é um perfil que ocorre quando há uma pequena inclusão de dados de uma distribuição diferente, como no caso de anormalidade do processo, erro de medição, ou inclusão de dados de um processo diferente.
Atente-se a erros comuns de acontecer na hora de montar o histograma:
A amostra ter que ser a mais aleatória possível, de forma que possa representar a totalidade.
Para que você tenha uma amostra confiável e representativa, você tem que ter de 50 a 100 dados.
A primeira coisa que você tem que fazer nessa etapa é identificar o maior e o menor valor da amostra.
Com isso, a amplitude (R) é a diferença entre esses valores.
R = maior valor - menor valor
É preciso que você escolha o número de classes a serem utilizadas no histograma. O número de classes é proporcional ao tamanho da demanda.
Não tem uma quantidade certa, porém é preciso um meio termo. Ou seja, não pode ser muito pequeno, para não descaracterizar o histograma, e nem muito grande, para espalhar muito os dados.
Sim, mais cálculo para você fazer. Mas ele é muito simples:
H = R/K
Mas o que significam essas letras?
H = intervalo de classes
R = amplitude
K= número de classes
E lá vem mais cálculos.... Para realizar esse cálculo é necessário que você selecione o menor valor da amostra. Assim, você consegue ter o nível inferior da primeira classe.
Agora, para determinar o limite superior (LS) da primeira classe, basta somar o valor do intervalo de classes (H) com o limite inferior (LI):
LS = LI + H
Os outros limites são calculados de acordo com os limites da primeira classe.
Enfim, chegamos ao final, a hora de montar essa ferramenta. Para isso ocorrer, é preciso que você conte o número de elementos de cada classe e, com isso, ter todos os dados necessários para montar o mesmo.
Ao longo desse artigo, você aprendeu o que é um histograma, como montar um e ainda percebeu a importância deste para os processos da empresa.
É importante você fazer uma boa coleta de dados, transferi-los para o histograma e fazer uma análise correta dos mesmos, pois se não for assim, não vai adiantar de nada, tudo vai ser em vão.
Enfim, é preciso que se tenha muita atenção ao longo de todo esse processo, para que se tenha um resultado significativos para a empresa.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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