De início é importante salientar que as etapas de um processo seletivo na totalidade, pode diferir de uma corporação de grande porte para uma empresa de menor porte. As multinacionais, por exemplo, tendem a ter processos longos com mais etapas para avaliação dos candidatos.
No entanto, quando se trata de seleção de pessoal, é indispensável que o candidato se prepare o máximo que puder para todo e qualquer tipo de avaliação que a organização possa propor, sendo ela de qualquer patamar. Focando em processos mais extensos.
Já no que tange de fato a entrevista de emprego, a fase mais temida para grande parte das pessoas candidatas, ela pode surgir com pessoas, cenários, estruturas e objetivos diferentes. Podendo haver variações em termos de quantidade de encontros, tempo e até mesmo na forma como serão conduzidas essas etapas.
Portanto, sabendo da variação na estrutura de contratação que as empresas podem apresentar, alinhado com os diversos arranjos que uma entrevista pode ter, destaco na sequência o que você deve esperar se tratando de uma entrevista de emprego.
Vejam a seguir os principais tópicos abordados neste artigo:
● Entrevista inicial por telefone.
● Entrevista presencial ou virtual com RH.
● Entrevista presencial ou virtual com gestor de área.
● Entrevista com CEO.
Vamos à leitura?
Provavelmente já ouviu ou se pegou reclamando que recebeu o convite de uma empresa para entrevista e, já na ligação, lhe fez perguntas da qual não sabia nem o que responder. Pois, é!
Agora o recrutador já procura compreender se há um real interesse na posição, bem como sua habilidade de comunicação.
Perguntas como: porque se inscreveu para o cargo?, qual sua pretensão salarial? O que você espera da nossa empresa? – Pode vir do profissional de recursos humanos e você precisa está afiado para respondê-las com honestidade, entusiasmo e clareza.
Nesse contato inicial espere um bate-papo não muito programado, uma abordagem mais geral de seu momento profissional, visando entender suas metas e expectativas na carreira.
Contudo, cuidado para não cometer o erro de panfletar currículo e receber contatos dos quais nem recorda a vaga em que se candidatou.
Algumas práticas bacanas para se sair bem nessa fase. São:
Uma vez que tenha ocorrido tudo bem no primeiro contato com o selecionador, provavelmente você chegará nessa etapa para uma sondagem mais profunda de suas competências pensando na necessidade do cargo e valores da empresa.
Assim sua convocação pode se dar para uma reunião virtual ou presencial. Dessa forma, treine sua autoconfiança e deixe disponíveis todo tipo de recurso necessário para cumprir com excelência seu processo de venda para a vaga.
Aqui você precisa estar com a mente ainda mais fresca sobre sua trajetória profissional, para discutir pontos altos e desafiadores com riqueza de detalhes para deixar evidente para quem lhe entrevista sua aderência ao trabalho e cultura empresarial.
Além disso, o RH estará mais focado em compreender se seus valores pessoais estão conectados com os da empresa, tendo uma visão mais profunda para as competências comportamentais e organizacionais, sem negligenciar as técnicas.
Por isso, esteja preparado para responder perguntas que irão trazer a tona, situações de seu passado, como: “Como se comportou em uma situação de conflito em trabalhos anteriores?”, “Conte sobre a maior influência que deixou para sua equipe.”, “Fale-me sobre o estilo de liderança que adotou na sua última empresa.”
Desse modo, busque entender as diretrizes organizacionais da empresa (missão, visão e valores), ligue-as com seu propósito, valores, estabelecendo parâmetros de como você pode somar na função.
Por fim, é relevante ressaltar que a depender da empresa essa etapa pode ser a primeira e última de uma entrevista de emprego, vindo em seguida uma carta oferta de trabalho ou rejeição da sua candidatura.
Esse é aquele momento em que suas habilidades técnicas estão em foco total. Nessa etapa o gestor de área, que logicamente tende a ter mais experiência que o candidato, objetivando entender como ele trabalha, e coloca suas competências em prática, fazendo o cruzamento com o momento da corporação e carência do cargo.
Não pense que as outras competências serão deixadas de lado, pois, o gestor também, apesar de não ser um hábito ter questionamentos previamente estruturados, costuma fazer perguntas comportamentais.
Com isso, esteja afinado para explicar seus objetivos de carreira, sua visão de longo prazo, bem como pode proporcionar o resultado esperado ao desempenhar o papel na organização.
Certamente, o famoso Know How, numa tradução livre “saber fazer” é que vai possibilitar o êxito nesse passo.
Em suma, fique atento a situações como: ter que apresentar ao gerente de contratação, soluções técnicas para um problema recorrente da área; fornecer o passo a passo de rotinas específicas do segmento, etc.
Sim, isso mesmo que você leu. Dependendo da vaga ou empresa, terás a oportunidade de ficar cara a cara com a personalidade de mais prestígio na companhia, sendo o Diretor Executivo (CEO).
Essa etapa é comumente considerada a entrevista final, onde o Diretor Executivo não muito distante do que vimos nos tópicos anteriores, vai querer entender melhor suas motivações para o trabalho, sua postura frente às situações, bem como sua integridade e ética profissional.
Ele costuma fazer perguntas livres sem que tenha um roteiro a seguir, por isso, esteja preparado para falar desde questões mais pessoais a situações estratégicas para o cargo ou companhia no curto, médio e longo prazo.
Por outro lado, não pense que as demais figuras como a pessoa de RH e o gestor(a) de área não estarão a par de tudo que você relatar, até porque, acontece muito de todos estarem na mesma sala nesta etapa. Portanto, trate de manter sua linha de raciocínio conforme as informações passadas desde o primeiro contato.
Como dica final, em caso de dúvida, questione quantas rodadas de entrevistas são esperadas e quais são os formatos das mesmas para poder se organizar adequadamente.
Durante uma entrevista é necessário que a comunicação seja clara e assertiva, para aumentar ainda mais suas chances!
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Paulo Augustinho foi indicado ao Prêmio iBest 2023 na categoria de melhor influenciador de RH do país e foi reconhecido como LinkedIn Top Voice Carreira 2023. Ele também compôs a lista dos Top 100 Influenciadores de RH do país, pelo RH Summit.
Paulo é bacharel em Administração de Empresas, especialista em Gestão de Pessoas pela PUC/MG e está atualmente cursando pós-graduação em Psicologia Organizacional, Direito do Trabalho e Previdenciário. Com mais de meia década de experiência no mercado, ele tem se destacado na área de Recursos Humanos.
Ao longo de sua carreira, Paulo desenvolveu diversas atividades, como especialista em Carreira e Recolocação, recrutador, palestrante, escritor e colunista, sendo responsável pelo ingresso de centenas de profissionais em empresas nacionais e multinacionais.
Paulo já foi palestrante em diversos eventos e instituições renomadas, incluindo o CONGERHI 2023, a Faculdade do Sul da Bahia - FASB, a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG, a Escola do Legislativo da Paraíba, CREAjr-MG, o Colégio Polivalente de Caravelas, a TechnoServe, o ECD-Curitiba, o Evento Carreira em Foco e a Startup GO GRH, entre outros.
Como LinkedIn Creator, Paulo participou da primeira turma de aceleração do LinkedIn Brasil em 2022 e da Academia Itaú de Criadores no mesmo ano. Além disso, é um dos autores convidados do livro "Maior Programa de Emprego do Brasil", no qual escreveu um capítulo sobre Currículo Profissional Estratégico.
Paulo aceitou o convite do Grupo Voitto e atualmente é Embaixador da marca. Também é produtor de conteúdo no segmento de Carreira, Recolocação e Recrutamento e Seleção, com publicações em seu perfil do LinkedIn e Newsletters, que hoje contam com mais de 24 mil seguidores, acumulando mais de 1.800.000 visualizações. Milhões de pessoas e empresas impactadas.
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