A Prototipagem é um processo fundamental no desenvolvimento de produtos, serviços ou soluções, que consiste na criação de modelos iniciais para validar ideias, testar funcionalidades e obter feedback dos usuários.
É uma abordagem interativa e colaborativa, que permite visualizar e interagir com uma versão simplificada do produto final antes de investir recursos na sua produção em larga escala.
Você sabia que a prototipagem é uma importante etapa do Design Thinking? Pois é, a técnica de prototipação pode garantir diversas vantagens para quando sua empresa quiser desenvolver um novo produto.
Teve umaideia de negócio depois de realizar um brainstorming com seu time e deseja saber se ela irá funcionar e além de tudo conseguir pontos de melhoria de seus usuários? Crie um protótipo!
Deseja saber sobre a técnica de prototipagem? Continue lendo este artigo! Separamos alguns tópicos para auxiliar no seu aprendizado, sendo eles:
Vamos à leitura?
A prototipagem consiste em um termo que relaciona ao ato de prototipar, ou seja, criar um protótipo para algo que deseja produzir e colocar no mercado. Sendo que é uma das formas de validar ideias.
O exemplo mais clássico que podemos citar é sobre a prototipagem de softwares, imagine que você deseja testar as funcionalidades de um programa de computador mas não deseja gastar rios de dinheiro.
Simples! Você pode criar um protótipo. Sendo assim, você irá criar um modelo do produto final, mas sem toda a qualidade técnica e a robustez do que seria o software de fato.
O principal objetivo seria transmitir a sua usabilidade e seu propósito. Relacionado a softwares principalmente, existe o conceito de MVP (Minimum Viable Product) que consiste em criar uma versão simples para testar funcionalidades do produto dentro de um ciclo incremental.
Mas vale lembrar que a prototipagem não é relacionada apenas a softwares. A técnica pode ser utilizada para os mais diversos setores, como por exemplo na indústria automotiva, construção civil, arquitetura, etc.
Outro exemplo seria criar um protótipo a partir de impressão 3D de uma peça automotiva, que posteriormente seria fabricada a partir de moldagem por injeção plástica.
Utilizar esta técnica para validar seu produto gera diversas vantagens para o negócio, vamos conferi-las no tópico seguinte?
Existem diversas vantagens em realizar a prototipação do produto, antes que ele de fato lance no mercado, sendo as principais:
Ter o produto pré desenvolvido fisicamente ou virtualmente, permite responder se o produto funciona ou não e se precisa ser ajustado.
Através do protótipo é possível testar a ideia entre o usuário e o protótipo, entendendo se o produto funciona, se é user-friendly e quais são os possíveis pontos de melhoria.
A coleta de feedback é uma das principais vantagens da criação de protótipos.
Ouvir o público alvo é a melhor forma de ter insights e entender o que é necessário melhorar, o que vai diretamente de encontro com a próxima vantagem.
Se você coletou o feedback, você irá saber melhor do que o usuário precisa, logo irá melhorar o produto.
Desta forma, diminuirá as chances de lançar um produto fracassado, no qual não tenha demanda no mercado.
Investir em protótipos e investigar falhas é mais barato do que investir muito dinheiro em um produto final que não foi previamente testado.
Ou seja, uma empresa que realizou esta técnica da maneira correta, economiza tempo e dinheiro.
Bom, agora que você já sabe sobre a importância da prototipagem, vamos conferir seus tipos de maneira mais detalhada?
Existem diferentes tipos de prototipagem utilizados no processo de desenvolvimento de produtos, alguns dos principais são:
Os protótipos de papel consistem em representações de interfaces com variados níveis de fidelidade, podendo ser wireframes, desenhos a mão ou até mesmo embalagens com finais com cores e desenhos.
Geralmente, os protótipos de papel são utilizados para representar esquematicamente telas de aplicativos, avaliar o fluxo de informação e navegação de um sistema e testar a interface.
O protótipo feito em papel pode começar simples e ir ficando mais complexo conforme os usuários retornam o feedback.
O resultado final inclusive pode ser feito através do computador, existem ferramentas específicas para isso.
Os modelos de volume são aqueles que possuem a aparência mais fiel ao produto final, podendo até mesmo apresentar detalhes e texturas, porém, não são funcionais.
Este tipo, serve para representar a visão 3D de um produto conceito.
Devido a diversas tecnologias que existem hoje, como por exemplo a impressão 3D, é possível construir protótipos de modelo de volume com uma alta fidelidade e com um baixo custo.
A prototipagem do tipo encenação consiste em uma simulação improvisada que busca representar as possíveis ações que um usuário tem com o produto, serviço ou interface.
Ela pode ser feita a partir de uma interação de uma pessoa com uma máquina ou por diálogos que representam a jornada do usuário.
Geralmente, é utilizada quando deseja-se exemplificar uma situação de uso do produto, identificar se o usuário possui uma experiência fluida e testar a usabilidade.
Além disso, este tipo de prototipagem ajuda a identificar pontos de melhoria e lacunas no processo.
Além destes tipos apresentados, também existe o protótipo de serviços, que busca simular ambientes ou relações interpessoais que representam os aspectos do serviço.
E também os storyboards, que representam visualmente uma história por meio de quadros estáticos com desenhos, fotografias e colagens.
Existem protótipos que são feitos usando até mesmo arduino, sendo que a criatividade do time pode ter grande influência de como o protótipo será feito.
Os protótipos podem ter variações de fidelidade, de acordo com suas semelhanças com o produto final.
Ele pode ser tanto de alta fidelidade, com o tamanho real, detalhes, funcionalidade, etc.
De média fidelidade, que basicamente consiste em uma representação parcial do produto. E, de baixa fidelidade, que trata-se de um rascunho da ideia, representando as características superficiais do produto.
Consequentemente, os protótipos de baixa fidelidade são mais baratos e mais simples de serem construídos, ao contrário, os de alta fidelidade são mais caros e de fabricação mais difícil.
Os protótipos também podem ter uma variação de contextualidade, que se refere ao ambiente nos quais eles serão testados, podendo ser em laboratórios, ou de fato na realidade na qual o produto será utilizado, além de claro, com a utilização dos usuários.
Existem diferentes tipos de contextualidade na prototipagem, que incluem:
Nesse tipo de prototipagem, o protótipo é desenvolvido levando em consideração o ambiente físico em que o produto final será utilizado. Isso inclui características como tamanho, forma, peso e interação física com o usuário.
Por exemplo, ao projetar um dispositivo eletrônico portátil, o protótipo deve considerar a ergonomia, o encaixe na mão e a disposição dos botões para facilitar a interação do usuário.
Esse tipo de prototipagem envolve a criação de modelos digitais interativos que simulam o uso do produto em um ambiente virtual. Pode incluir a criação de interfaces de usuário, simulação de interações e experiências virtuais.
Por exemplo, ao projetar um aplicativo móvel, é possível criar protótipos de alta fidelidade usando ferramentas de design de interface para simular a interação do usuário com os recursos do aplicativo.
Nesse tipo de prototipagem, o foco está na interação social e nas relações entre os usuários e o produto. Envolve a simulação de situações sociais e a análise de como o produto afeta ou é afetado por essas interações.
Por exemplo, ao projetar uma plataforma de mídia social, é possível criar protótipos que simulem a interação entre usuários, o compartilhamento de conteúdo e as funcionalidades de comunicação.
Esse tipo de prototipagem considera o contexto e os processos organizacionais em que o produto será implantado.
Envolve a criação de protótipos que simulem as interações entre o produto e os sistemas existentes da organização, bem como a integração com outros processos ou fluxos de trabalho.
Por exemplo, ao projetar um novo software para gerenciamento de projetos, é possível criar protótipos que simulem a interação do software com outros sistemas de gerenciamento utilizados pela organização.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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