Proporcionar um ambiente seguro e confortável para que os colaboradores de uma empresa realizem as suas atividades é fundamental para que haja produtividade e satisfação. Por isso, muitas organizações têm investido na Análise Ergonômica do Trabalho (AET).
Essa metodologia visa oferecer integridade física e saúde para os profissionais e para que a adaptação das condições de trabalho seja adequada às características psicofisiológicas a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) deve seguir os parâmetros estabelecidos pela Norma Regulamentadora 17 do Ministério do Trabalho e Previdência.
Sendo assim, é possível notar que a AET vai além das exigências regulamentares. Afinal, ela impacta positivamente no dia a dia e na produtividade do trabalhador. Por isso, você precisa conhecer sobre o assunto e colocá-lo em prática na sua organização. Para isso, confira:
● O que é Análise Ergonômica do Trabalho?
● Quais os benefícios da Análise Ergonômica do Trabalho?
● Como realizar a Análise Ergonômica do Trabalho?
● 5 etapas da Análise Ergonômica do Trabalho!
Vamos à leitura?
A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é um conjunto de práticas voltadas para atender a norma regulamentadora n° 17 cujo objetivo principal consiste em proporcionar aos profissionais ambientes de trabalho seguros e funcionais.
Em outras palavras, a Análise Ergonômica do Trabalho deve garantir aos colaboradores de uma empresa conforto e segurança para que eles possam desempenhar as suas funções laborais.
Para atingir esse objetivo, é realizada a avaliação dos seguintes aspectos apontados na NR-17:
● Mobiliário e equipamentos;
● Transporte, levantamento e descarga de materiais;
● Condições gerais e específicas dos ambientais do posto de trabalho;
● Organização do trabalho.
Com isso, a AET será capaz de promover um ambiente de trabalho organizado e seguro que otimize questões físicas, ambientais, cognitivas e organizacionais. Mas esse não é o único benefício da aplicação dessa prática. Veja em detalhes a seguir!
Realizar a Análise Ergonômica do Trabalho é uma das formas de garantir que os colaboradores de uma empresa tenham um local adequado para realizar as suas funções laborais. Sendo assim, ela se pauta em promover saúde e segurança de maneira efetiva.
Nesse sentido, essa metodologia vai muito além de simplesmente cumprir a norma regulamentadora n° 17. Ela também traz benefícios como:
● Aumento da motivação e produtividade do colaborador: dado que o posto de trabalho oferece condições para otimizar as tarefas a serem executadas com menos gasto de energia e mais segurança;
● Melhora da qualidade de vida: com condições de trabalho mais favoráveis e voltadas para o cuidado com a saúde, as pessoas tendem a viver melhor física e mentalmente;
● Diminuição de afastamentos: com a adaptação das condições do ambiente de trabalho de acordo com a norma nr 17, os colaboradores têm menos doenças ocupacionais e consequentemente há reduções nos afastamentos;
● Menor números de acidentes: a atenção à segurança do trabalho impacta na redução de fatores de risco que causam acidentes;
● Promoção do bem-estar: a organização do trabalho pautada na redução dos riscos ergonômicos diminui o estresse no ambiente e promove maior satisfação dos colaboradores;
● Fortalecimento da marca: muitas empresas também podem utilizar as ações de Análise Ergonômica do Trabalho para aumentar a credibilidade com os colaboradores, investidores e até mesmo clientes;
● Diminuição de gastos a médio e longo prazo: apesar de envolver gastos iniciais, essa prática pode impactar na redução de custos e despesas. Por exemplo os relacionados a rotatividade e suprimento por ausências.
Agora que você já entendeu o que é e quais os benefícios de se aplicar a Análise Ergonômica do Trabalho, é hora de entender como fazer isso na prática. Confira a seguir as 5 etapas da AET.
O método AET pode ser dividido em cinco etapas. Para que você entenda na prática os conceitos e propósitos de cada uma delas, separamos detalhes sobre as suas características abaixo. Confira!
A análise da demanda, também chamada de análise de contexto, é o ponto de partida para aplicar o método AET. Seu principal objetivo é entender os problemas e a dimensão deles no ambiente de trabalho.
A segunda etapa é a análise da tarefa de um posto de trabalho voltada. Ela tem como objetivo compreender o conjunto de objetivos de cada função.
Durante essa etapa é possível utilizar metodologias como entrevistas com colaboradores para a coleta de insumos para a análise.
Para complementar a etapa anterior, realiza-se a análise das atividades. Nela serão verificadas as ações dos colaboradores na prática, fazendo a como se fosse uma gestão de tarefas.
Nesse momento compara-se dois cenários: o que um cargo tem como atividades prescritas e o que de fato é executado. Assim, será mais fácil identificar os problemas e desafios a serem solucionados.
Com todos os insumos em mãos, é o momento de fazer o diagnóstico e procurar descobrir as causas que provocam o problema descrito e analisado nas etapas anteriores.
Nesse momento deve-se fazer uma análise minuciosa sobre todos os fatores que podem influenciar na atividade de trabalho. Como por exemplo: rotatividade, equipamentos, qualificações, proporção de acidentes, entre outros.
Por fim, chega a hora de concluir o processo de Análise Ergonômica do Trabalho com recomendações. Elas se referem a um conjunto de ações que deverão ser tomadas para resolver os problemas diagnosticados.
As recomendações ergonômicas podem ser feitas por meio de relatório detalhados que descrevam minuciosamente todas as etapas necessárias para a resolução do problema. O ideal é que sejam estabelecidas responsabilidades e prazos.
De maneira macro, essas são as cinco fases do processo de aplicação da Análise Ergonômica do Trabalho. No entanto, para que fique ainda mais fácil colocá-la em prática, confira as ações micro. Veja abaixo!
Diante das etapas que você acabou de conhecer, é possível destrinchar ações mais detalhadas para realizar a Análise Ergonômica do Trabalho de maneira eficaz. Entre elas podemos destacar:
● Conhecimento do setor: analisar o setor de negócio, atividades desenvolvidas e grau de risco;
● Análise da concorrência: avaliação os modelos trabalhados em empresas que atuam no mesmo nicho ou em similares;
● Mapeamento de objetivos: entender quais são os objetivos principais da aplicação da AET em cada uma das áreas. Como por exemplo: aumento da segurança ou melhora da qualidade de trabalho;
● Análise da empresa e projeções: levantar o número de funcionários, capacidade produtiva, equipamentos e infraestrutura;
● Perfil dos funcionários: estatura e pesos médios para ajuste de equipamentos e materiais;
● Descrição de processos e tarefas: detalhamento das funções e tarefas a serem executadas, pode-se inclusive montar fluxogramas com o modelo ideal e real para realizar comparações e ajustes;
● Avaliação de aspectos externos: averiguação de todos os fatores que podem impactar no ambiente de trabalho, como questões ambientais, climáticas e econômicas;
● Relatórios de recomendações detalhados: elaboração de fluxogramas com todos os detalhes, como passos para execução, tempo estimado de cada tarefa, formas de integração com outras áreas e sistemas, como MRP;
● Acompanhamento constante: avaliação periódica da eficiência da prática das recomendações e análise de novos possíveis GAPs.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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