A liderança autocrática é a forma de gestão que tem como característica a autoridade. Nesse modelo de liderança, o líder autocrático pode ser rígido com seus subordinados e prezar muito para que as decisões sejam sempre levadas a ele.
Um líder autocrático é aquele que toma todas as decisões da empresa e até pode escutar as opiniões dos seus funcionários, mas o que se sobressai sempre é a decisão final dele.
Nessa forma de gestão, podemos dizer que a frase de Nicolau Maquiavel se torna praticamente uma filosofia de gestão.“É bem mais seguro ser temível do que amável.”
Curioso, não é? Continue a leitura e vem com a gente saber mais sobre o assunto nos seguintes tópicos:
Vamos lá?
A liderança autocrática pode ser comparada ao sistema hierárquico. Seu poder é centralizado, a ordem do líder sempre deve ser acatada e todas as decisões precisam e devem ser tomadas unicamente pelo líder.
Esse tipo de pensamento, e de gestão, advém principalmente do período da idade média, aonde reis e rainhas obtinham toda autoridade e poder sob um determinado território e as pessoas que habitavam nele.
O modelo de liderançaautocrático tem como base fundamentos semelhantes ao da idade média, e essa correlação é fácil de ser feita como analogia perante ao modo de gerir pessoas que esse tipo de líder opta por adquirir.
Hoje em dia, existem vários tipos de liderança, e temos um leque de opções para escolher a melhor forma de gerir pessoas ao nosso redor, mas isso depende muito também do nosso objetivo.
Cada liderança tem uma particularidade, e cada líder se propõe ao melhor jeito de liderar pessoas de acordo com o seu perfil. Dessa forma, o sucesso de uma gestão está no esforço subjetivo de cada um.
Todos nós conhecemos exemplos de líderes de sucesso em nossa sociedade. Mas deveríamos nos perguntar: será que todos eles possuem características em comum? Trabalham da mesma forma?
Pensando nisso, Barry Posner e James Kouzes, após anos de entrevista e análise de líderes altamente eficazes, perceberam a existência de algumas práticas em comum entre esses grandes gestores.
Assim, chegou-se a conclusão de que existem cinco práticas básicas em comum adotadas por grandes líderes no mundo, que serão explicadas em nosso Ebook 5 práticas exemplares de liderança.
Além disso, no nosso Ebook 5 práticas exemplares de liderança é possível perceber ações concretas que podem ser utilizadas no seu dia-a-dia para melhorar sua atuação como líder e, consequentemente, o resultado de sua equipe.
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Assim como vimos no tópico anterior, entre os tipos de lideranças existentes, a liderança autocrática é a que mais consiste na autoridade. Dessa forma, vamos te mostrar como ela funciona.
Nesse modelo, os membros da equipe recebem bastante demandas de seu superior, e devem cumprir com a meta estabelecida por ele. Geralmente, seus trabalhos são inflexíveis e a comunicação com o líder vai de “pouca” para “nenhuma”.
O funcionamento desse tipo de liderança gira em torno do superior, isso porque o líder é a figura de máximo respeito dentro da corporação.
Com o poder de decisão centralizado, o líder autocrático tem o aval para fazer o que bem entender, mas isso não significa que ele não entrará em contato com os seus subordinados, muito pelo contrário.
Apesar da comunicação ser escassa, o líder autocrático supervisiona de perto os seus funcionários e tende a ser bem rígido com as tarefas a serem executadas!
Conheça agora as vantagens e os benefícios da liderança autocrática.
Dentro da liderança autocrática, pela forma com que o líder é rígido e exige metas de curto prazo para a sua equipe, os resultados geralmente são bem satisfatórios, com altos números e crescimento gradual.
Dentro desse modelo de liderança, o respeito é firmado pelo medo, mas funciona. Os funcionários raramente se opõem ao que é dito e acatam as ideias do gestor sem hesitações.
Na liderança autocrática a tomada de decisão é feita rapidamente, isso porque dependem de uma única pessoa, o líder.
Em momentos de crise, é necessário alguém que tome as decisões com pulso firme e mantenha o bom ambiente de trabalho, sem desespero ou stress conjunto. O líder autocrático representa justamente isso, pela descentralização do poder no outro, tudo se refere a ele, estabilizando a cultura organizacional.
O líder autocrático tem a capacidade de desenvolver inteligência emocional. Em situações de estresse,ele prioriza a razão em detrimento das emoções e consegue lidar e contornar os conflitos internos.
O modelo autocrático de funcionamento pode ser prejudicial à saúde mental dos colaboradores pois quando o poder se torna centralizado em apenas uma pessoa, as outras podem se sentir invalidadas.
Além disso, o excesso de tarefas definidas pelo líder e a cultura de resultados contínuos podem ser extremamente prejudiciais, afetando o bem estar do funcionário uma vez que exposto a cargas excessivas pode até mesmo desenvolver a síndrome do burnout.
Uma das maiores técnicas utilizadas principalmente por startups, é fazer com que as equipes se tornem unidas pois é cientificamente comprovado que um ambiente em harmonia gera maiores resultados, além de estimular também a criatividade.
Na liderança autocrática os funcionários geralmente se sentem desmotivados e desvalorizados, sem objetivo a longo prazo, uma vez que não possuem poder de decisão algum, e trabalham apenas para ver o resultado sendo feito por outro (o líder). A consequência de uma equipe desmotivada é a queda da produtividade e aumento do turnover.
Uma das desvantagens da liderança autocrática é que pelo fato do líder ter o poder centralizado nele, isso acaba gerando uma dependência dos funcionários quanto a sua figura.
Por exemplo, se algum dia o líder tiver que se ausentar, essa equipe terá dificuldades para se organizar pois já está acostumada a recorrer a palavra do líder em todas as situações.
A grande filosofia de preferir ser temido do que amado é adotada muitas vezes pois isso dá respeito e autoridade para a figura, mas isso gera, sem dúvidas, a falta de comunicação.
Isso porque, se você é uma figura autoritária raramente os seus funcionários irão querer se comunicar com você, pois possuem medo.
O temor, por sua vez, diminui além da liberdade de expressão, a criatividade do indivíduo, que se tivesse o livre acesso para se comunicar, poderia até propor melhorias para a empresa.
Atualmente, os líderes precisam sobreviver a um ambiente volátil, incerto, complexo e ambíguo como o mercado. Isso porque as empresas necessitam de certas competências e habilidades organizacionais diferentes daquelas que traziam sucesso antigamente.
Tendo isso em mente, você se considera preparado para os desafios da liderança?
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Grad. em Psicologia pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE) e atual membro da Liga Acadêmica de Psicanálise e Patologia (LAPP). Especialista na área de Pesquisa e Desenvolvimento do grupo Voitto. Possui certificação em produção e interpretação de textos (UNINOVE), Recrutamento e Seleção (GUPY), copywriting, marketing digital e conteúdos para a web (VOITTO). Acredita que um bom desempenho pessoal depende da nossa percepção sobre o mundo.
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