RUP é uma sigla que significa Rational Unified Process, que traduzindo para o português, quer dizer Processo Unificado da Rational.
Esse termo é um processo que foi criado pela empresa de engenharia de software, a Rational Software Corporation, com o intuito de orientar o desenvolvimento de um programa. Em 2003, a companhia foi adquirida pela IBM.
O RUP é uma metodologia com práticas ágeis, assim como Scrum e o Extreme Programming (XP). Esses métodos possuem em comum a utilização de boas práticas que auxiliam na obtenção de uma rotina e técnicas produtivas.
Na metodologia RUP, a organização é feita em quatro fases: concepção, elaboração, construção e transição. Cada etapa tem um objetivo próprio e serve como auxílio para os especialistas, entre os quais estão os Analistas de Sistema, Projetistas, etc.
Então, vamos direto ao ponto? Por meio deste artigo, você poderá compreender tudo sobre o Processo Unificado da Rational, para isso confira os tópicos que vamos abordar:
Como já visto, RUP é um acrônimo, que em português expressa Processo Unificado Rational. Esse processo é, preferencialmente, utilizado para projetos complexos com equipes grandes.
No gerenciamento de um projeto, o RUP, promove uma solução disciplinada, que consiste na organização das tarefas e responsabilidades de todos dentro de uma organização.
A práticas usadas no RUP são baseadas em outros diversos métodos, mas além disso, ele apresenta alguns princípios parecidos com o dos métodos ágeis.
Um desses métodos é o Scrum, não tem como classificar uma como melhor que a outra, mas sim, avaliar quais são os objetivos que cada metodologia proporciona para sua organização ou projeto.
O framework Scrum é baseado em práticas de acordo com o manifesto ágil. Projetos que são desenvolvidos nesse sistema possuem características como atividades e trabalho de forma iterativa e incremental.
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A metodologia do RUP consiste em uma estrutura de trabalho de processos com o objetivo de do produto e assim baseado no modelo da Unified Modeling Language (UML), quando se fala de uma programação orientada a objetos.
A UML compõe uma linguagem para definir uma sequência de artefatos e auxiliar na execução das tarefas do sistema a ser desenvolvido, por meio de diferentes tipos de diagramas.
Todas as técnicas e práticas utilizadas no modelo RUP são comprovadas na indústria de softwares e gerência de projetos.
Mesmo o RUP sendo utilizado para projetos complexos e com equipes extensas, ele permite que as atividades e os artefatos sejam realizados de acordo com a escolha da equipe, podendo ser adaptada, para tornar o processo mais ágil.
O modelo é detalhado por três perspectivas:
É na perspectiva dinâmica que compõe o ciclo de vida do projeto, no qual é dividido em 4 fases sequenciais, nomeadas em: inception, elaboration, construction e transition.
No ponto de vista estático, o RUP tem como foco as atividades que são efetuadas durante o ciclo de vida do projeto, essas atividades são denominadas de workflows.
Por fim, a visão prática do processo consiste nas boas práticas do processos, que são as recomendações do método para que todas as atividades sejam elaboradas da melhor forma.
Para ficar mais claro de como funciona o desenvolvimento de um projeto no RUP, vamos explicar o que é feito em cada uma das 4 fases do RUP no próximo tópico.
O RUP é estruturado com uma documentação que explica algumas atividades do processo de desenvolvimento, os principais conteúdos deste material são:
Um workflow mostra a sequência de passos necessários para realizar uma tarefa, seja especificando os produtos a serem gerados ou o papel de cada profissional.
O RUP oferece seis workflows de processos e três workflows de apoio principais.
A etapa exige que tudo seja descrito em detalhes, por exemplo, quem é o responsável pela tarefa, qual será o resultado do subproduto e também em qual workflow o processo está.
O RUP utiliza diferentes profissionais em seu modelo e, por isso, é necessário ter a descrição precisa de quais são os papéis que cada um assume dentro de um projeto.
Ao todo são mais de 30 papéis atuando em uma equipe, alguns deles são: analista de sistemas, analista de negócio, etc.
Como foi dito no tópico acima, as fases do RUP estão envolvidas dentro da perspectiva de desenvolvimento dinâmico.
É nesse momento que é dado ao projeto um planejamento, levantamento de recursos, implementação, testes, entre outros. A seguir vamos compreender um pouco mais sobre cada etapa, separadamente.
Veja a representação das 4 fases:
fonte:http://www.sgp-ti.uerj.br/site/metodologia/
O termo inception quando traduzido para o português é concepção, é nesse momento que é elaborado o planejamento do projeto com os stakeholders, são eles que descreveram os requisitos necessários para o sistema a ser desenvolvido.
A etapa é realizada em um período de tempo curto. Ela orienta a equipe a analisar a viabilidade do projeto e como começar a definir os primeiros passos. Utilizando esse conceito temos uma metodologia chamada Lean Inception.
Na fase elaboration, ou elaboração, busca o levantamento de casos, documentação, estudos base, ou seja, modelos para orientar o projeto. Isso ocorre para guiar qual será a melhor forma de acordo com as premissas das partes interessadas.
Após todo esse conhecimento, é elaborado um plano do projeto, com todas as características e especificidades, da forma mais detalhada possível.
É nesse momento que é feita a construção do projeto, e é por isso que tem esse nome. O principal objetivo é a produção do produto. Como o método é baseado no desenvolvimento de softwares, estamos falando em criação dos códigos.
Além disso, é nessa fase que são realizados os primeiros testes para que a base inicial esteja preparada para a etapa de transition.
Traduzindo para o português, transition é expressado como transição, ou seja, é a fase que o projeto passa do ponto de testes para a implementação.
Depois de todos os testes realizados e com o objeto pronto, é a hora de disponibilizá-lo para o usuário final, ou seja, a entrega do projeto.
Além da entrega, nessa fase inclui a realização dos treinamentos e também garantir que o objeto final solucione todos os problemas das partes interessadas.
Visto todas as fases que compõem um projeto utilizando a metodologia RUP, é importante ressaltar que no desenvolvimento dessas atividades toda a equipe precisa ser orientada a algumas práticas e a executar os artefatos de forma alinhada.
Assim como tudo na vida, existem normas a serem seguidas. As boas práticas consistem em habilidades que precisam ser desenvolvidas para que o incremento seja realizado da melhor maneira possível.
No caso do RUP, vemos algumas semelhanças com os princípios do manifesto ágil, ou seja, essa metodologia possui práticas ágeis de forma parcial.
Então, vamos às boas práticas do RUP:
O objetivo dessas práticas é gerenciar que a produção seja feita com qualidade, dentro dos prazos, com orçamentos previsíveis e de forma satisfatória para as partes interessadas.
Para aplicar o RUP no desenvolvimento de softwares da sua empresa, você terá que analisar o tamanho de sua equipe e como está a organização dos seus processos.
Em uma empresa que precisa de uma grande formalização de processos e cujo método atual esteja inadequado, pode ser interessante adotar todos os princípios da metodologia RUP.
No entanto, é importante lembrar que seguir todas as 4 fases é algo que leva tempo, já que a metodologia RUP é bem complexa.
Outra opção, é ter um processo mais simples e usar o método apenas como referência complementar. Essa abordagem pode ser usada por empresas que têm alguma metodologia adequada e querem apenas aprimorar determinadas áreas.
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Grad. em Engenharia Civil pelo Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) no Campus Piumhi. Possui experiência como Projetista na área da construção civil. Participou como Cofundadora e Diretora de Gestão de Pessoas na empresa júnior Igêtis Jr. e atua como voluntária da Associação Atlêtica Imortais do IFMG - Campus Piumhi como Secretária. Possui certificação em Formação Yellow Belt em Lean Seis Sigma, Fundamentos de Growth Hacking, Agile Scrum Foundation EXIN, Produção de Conteúdo Web, Marketing de Conteúdo e Copywriting. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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