O que são SPACs?
Como as SPACs funcionam?
Quais são as vantagens das SPACs?
Quais são os riscos das SPACs?
Aprenda a investir!

Saiba o que são as SPACs e como essa Modalidade de Investimento funciona!

Aprenda neste artigo o que são as SPACs e como ampliar a sua carteira de investimentos a partir de ativos que se valorizam rapidamente.

Thiago Coutinho
Por: Thiago Coutinho
Saiba o que são as SPACs e como essa Modalidade de Investimento funciona!

Você sabe o que são as SPACs? Não!? Então saiba que elas podem ser uma ótima forma para você ampliar a sua carteira de investimentos! Elas incentivam o crescimento dos mercados públicos e oferecem aos investidores de equities a possibilidade de acessar ativos de rápida valorização.

Para bolsas públicas em todo o mundo, elas se comprometeram a reverter o declínio constante no número de empresas listadas, devido ao grande crescimento dos fundos de private equity.

Ficou interessado em aprender mais sobre as SPACs? Continue lendo este artigo! Separamos alguns tópicos para auxiliar o seu aprendizado, sendo eles:

  • O que são SPACs?
  • Como as SPACs funcionam?
  • Quais são as vantagens das SPACs?
  • Quais são os riscos das SPACs?
  • Aprenda a investir! 

Vamos à leitura?

O que são SPACs?

SPAC é a sigla para Special Purpose Acquisition Company, em uma tradução direta Companhia com Propósito Específico de Aquisição.

Resumindo, as SPACs são sociedades de capital aberto que ainda não realizam atividades operacionais e são formadas por gestores de recursos profissionais, denominados de sponsors.

Os sponsors tem o objetivo de levantar fundos (capital de risco) para detectar uma empresa-alvo e abrir o seu capital.

Em geral, os sponsors são gestores de investimentos já conhecidos e com boa reputação. O know-how desses gestores faz com que eles saibam se o negócio será viável ou não, e também passa maior segurança na hora de buscar por investidores, tendo em vista que não existe uma empresa para mostrar.

Um dos grandes benefícios das SPACs é diminuir o tempo de oferta pública para as empresas. Por exemplo: um IPO chega a levar um ano para ser concluído, enquanto um SPAC leva certo de 3 a 4 meses.

A empresa-alvo que se junta ao SPAC conseguem uma estreia mais rápida e com menos burocracia, isso porque as ofertas vão direto para o mercado, sem que seja necessário exame de órgão regulador do país de origem previamente.

No entanto, este tema ainda está em discussão em nosso país. Recentemente a B3 lançou um guia sobre as práticas internacionais e aspectos de governança das SPACs.

E que tal conferirmos de maneira mais detalhada sobre o funcionamento das SPACs? Vamos lá?

Como as SPACs funcionam?

As SPACs possuem um objetivo de captar recursos financeiros por meio de uma oferta pública inicial (IPO) para comprar um negócio e depois tornar a empresa de capital aberto.

Resumindo, as SPACs investem em empresas que já existem mas que não possuem operações de vendas de produtos ou serviços.

Uma SPAC adquire empresas e abre o seu capital na bolsa de valores, as informações de tamanho, setor, segmento e país não são divulgadas. Apenas os gestores do fundo sabem dessas informações.

A criação é feita a partir de um fundo de investimentos, por uma empresa ou uma pessoa, sendo na maioria das vezes algum empreendedor de grande notoriedade e fama.

O Sponsor é a pessoa responsável pelo projeto, por apresentar a SPAC para o mercado e por destinar todos os recursos captados.

As SPACs são listadas em um Bolsa de Valores, por exemplo, na bolsa de Nova York nos Estados Unidos, e geralmente possuem até 24 meses para adquirir a empresa-alvo. Caso não ocorra essa compra dentro do prazo, a empresa deve ser dissolvida e o dinheiro dos acionistas será devolvido com juros e correções.

Por que as SPACs são conhecidas como IPOs do cheque em branco?

As SPACs são conhecidas como IPO do cheque em branco devido a alta confiança que os investidores depositam em cima dos gestores das empresas. Afinal, no momento do investimento, as empresas ainda não possuem operações, não realizam vendas e não tem resultados e nem produtos.

O mercado das SPACs basicamente funciona com base na credibilidade do gestor. Essa confiança é a responsável para que o investidor contribua por meio de um cheque em branco.

Quais são as vantagens das SPACs?

As empresas podem optar por abrir o seu capital a partir de uma SPAC ao invés de um IPO tradicional, devido ao processo ser feito de maneira mais rápida, com custos reduzidos e requisitos de divulgação financeira simplificados.

Uma empresa também pode preferir uma SPAC ao invés de um IPO normal com o objetivo de democratizar o acesso a compra de ações. Isso porque as SPACs são empresas públicas desde a sua concepção, sendo que qualquer pessoa pode investir em empresas privadas que irá adquirir por um preço relativamente baixo.

O prazo de dois anos possibilita as SPACs, aos investidores e patrocinadores um maior incentivo para encontrar o alvo para aquisição ou fusão para finalizar o negócio. Ao contrário dos IPOs, que podem manter as empresas privadas por mais tempo, conforme analisam os requisitos de relatórios com outras empresas.

Quais são os riscos das SPACs?

Embora as SPACs podem ser relativamente mais simples e possuir grandes benefícios para a abertura de capital em relação a uma IPO, ela também possui consideravelmente mais riscos! Vamos conferir?

Depender do Sponsor

Como vimos anteriormente, o investidor não tem acesso à gestão da empresa, ou seja, ele fica 100% dependente do sponsor para assegurar a viabilidade da transação.

Desta forma, o gestor será a pessoa responsável para aproveitar as oportunidades do mercado e tomar a decisão para os investidores.

E por isso, você ao comprar ações de uma SPAC, deverá ter muita confiança na gestão da empresa.

Outros riscos do mercado financeiro

O investimento em SPACs possui todos os outros riscos de operações na bolsa de valores. Assim como os investimentos em ações, os investidores também vão depender dos benefícios e riscos presentes no mercado, como a valorização ou desvalorização das ações.

Mas de qualquer forma, os investidores mais avançados devem considerar o investimento inteligente em uma SPAC.

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Thiago Coutinho

Thiago Coutinho

Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.

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