Para que um site ou página da web tenha todos os mecanismos que você costuma ver, existem diversas ferramentas por trás. Uma delas é conhecida como XML.
Sua grande utilização pode ser causa da simplicidade de personalização e sua praticidade. Com isso, muitos desenvolvedores se pautam nessa estrutura para utilizar plataformas de fácil atualização.
Sendo assim, se você quer conhecer mais sobre o formato XML e como ele permite que layout, imagens, texto e outras mídias fazem parte de conteúdo, sejam interpretados pelas máquinas e apresentados de maneira correta para os usuários dele, acompanhe essa leitura até o final.
● O que é XML?;
● Quais as funcionalidades do XML?;
● Quais as diferenças entre XML e HTML?;
● 3 formas de abrir arquivos XML.
XML é a sigla utilizada para designar a expressão em inglês Extensible Markup Language. Para explicar em português, é fácil resumir como uma linguagem de marcação que tem como objetivo definir o conjunto das regras para a codificação de arquivos e documentos.
Sendo assim, o formato XML tem três pilares principais: a simplicidade, a generalidade e a usabilidade. Afinal, busca por um padrão descomplicado e compreensível para diferentes servidores e plataformas.
Para alcançar isso, o XML divide o arquivo em duas partes. A primeira delas é chamada de "prolog" e está ligada a metadados administrativos. Esse ponto permite a sua utilização pela Receita Federal, nas notas fiscais eletrônicas e no certificado digital, por exemplo.
A segunda parte é conhecida como "body". Como a própria tradução já insinua, o corpo diz respeito à estrutura e ao conteúdo do arquivo. Permitindo a personalização do documento.
Devido a essas possibilidades de personalização, o formato XML tem inúmeras funcionalidades e benefícios para o usuário. Veja mais sobre elas!
A linguagem XML possibilita diversas interfaces e funções. Para que você entenda quais são elas, separamos as principais. Veja a seguir!
O XML pode ser a base para a criação de novas linguagens na internet, como por exemplo:
● WSDL;
● XHTML;
● SMIL;
● RDF e OWL;
● WAP e WML;
● RSS.
O uso de HTML para exibição e layouts nem sempre é algo fácil. Afinal, essa é uma alternativa que demanda altos esforços em edição.
No entanto, como alternativa, é possível separar e armazenar em arquivos XML as informações necessárias e codificar em diferentes linguagens de programação para que eles sejam apresentados na interface com o usuário nas páginas da web.
Para que diversas aplicações e bancos de dados conversem entre si, é preciso que os dados sejam compatíveis. No entanto, isso na maior parte das vezes é um desafio devido aos seus diferentes formatos.
Diante disso, o uso de XML pode ser uma alternativa. Afinal, com o armazenamento nesse formato os textos serão simplificados, facilitando a criação de informações e dados que possam ser compartilhados por diversos aplicativos.
Por ser um formato de fácil acesso, o XML disponibiliza dados para diferentes tipos de interface, como computadores, smartphones, gravadores, feeds de notícias, entre outros.
Em continuação a funcionalidade anterior, os formatos XML também podem ser facilmente manuseados aumentando a acessibilidade para pessoas com deficiência, como cegos e surdos.
Quando os dados estão armazenados em XML em formato de texto é mais fácil a integração e atualização de novos sistemas de gestão e processos. Sendo assim, fica mais fácil a interface em diferentes plataformas sem perda de informações.
Dentro os exemplos dessa possibilidade, está o uso dos formatos XML para as notas fiscais eletrônicas (NFE). Além disso, esse é o arquivo que permite confirmação de autenticidade por chave de acesso, validação da inscrição estadual e outras informações necessárias.
Para que você compreenda ainda mais o conceito de XML, é necessário sanar algumas dúvidas comuns sobre as suas diferenças e semelhanças ao HTML. Por isso, confira o tópico abaixo!
HTML (Hypertext Markup Language), assim como o XML, também é a linguagem de marcação. No entanto, o seu objetivo está na construção de páginas web. Por isso, a sua utilização é focada na estrutura, layout e modo de exibição de algo no navegador.
Isso posto, as diferenças entre XTML e XML podem ser resumidas em:
● XML é uma linguagem baseada em texto e por isso pode definir outras linguagens de marcação. Já o HTML possui modelo pré-definido e capacidade limitada;
● XML é mais maleável e composto por "proxy" e "body", enquanto o HTML é determinado e pode ser desenvolvido no conjunto entre tags "head" e "body";
● O arquivo XML é capaz de fazer a distinção entre as escritas em letras minúsculas e maiúsculas, já a HTML é insensível a essa diferença;
● XML é uma linguagem de marcação voltada para dados, por isso, pode ser usada em documentos fiscais e assinatura digital. Já o HTML tem foco nas estruturas de apresentação;
● Os formatos XML não permitem erros, já em HTML é possível negligenciar alguns detalhes incertos;
● As tags XML são fechadas, enquanto as HTML podem ser abertas.
Vamos para a prática? Descubra como abrir arquivos XML e quais os melhores meios para conseguir visualizá-los e editá-los.
Existem algumas formas de abrir arquivos XML e cada uma delas pode ser mais eficaz a depender da necessidade do usuário. Conheça as principais:
O Excel não é considerado como o programa ideal para a abertura de arquivos XML, no entanto, ele pode ser utilizado de maneira eficaz.
Para isso, basta abrir o aplicativo no seu computador e depois buscar o arquivo que você deseja. Ao clicar nele, o Excel automaticamente abrirá uma mensagem para a confirmação da leitura como tabela XML.
Dessa forma, será possível ter acesso aos dados e também manuseá-los de maneira simples.
O bloco de notas também é uma das formas de abrir arquivos em XML. Para executar essa ação o passo a passo é muito parecido com o anterior.
Basta acessar o aplicativo, clicar na opção "arquivo" e logo após encontrar o seu documento escolher a opção "abrir".
Por fim, também é possível ter acesso a documentos XML através do próprio navegador da web. No entanto, essa opção só permite a visualização clara das informações e não a edição das mesmas.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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