O que é Ambidestria Organizacional?
Como funciona a Ambidestria Organizacional?
Vantagens e desafios da Ambidestria Organizacional!
Como aplicar a Ambidestria Organizacional em uma empresa?
Dica de ouro!

Quer saber como equilibrar presente e futuro? Conheça a Ambidestria Organizacional!

A ambidestria organizacional é um conceito que norteia as empresas a investirem em estratégias de inovação de sustentação (presente) e de crescimento (futuro).

Thiago Coutinho
Por: Thiago Coutinho
Quer saber como equilibrar presente e futuro? Conheça a Ambidestria Organizacional!

Você com certeza já foi apresentado ao caso da Blockbuster. A empresa era a maior rede de locadoras de filmes, videogames e outros materiais audiovisuais do mundo. No entanto, chegou à falência após o desenvolvimento de tecnologias de streaming. Mas isso não teria acontecido se ela fosse uma empresa focada na ambidestria organizacional.

Esse conceito foi popularmente conhecido em 2004, com a publicação do artigo “The Ambidextrous Organization“. Os autores, Charles O’Reilly e Michael Tushman, colocaram em voga a questão da inovação dentro das empresas.

Complementando a obra do professor Clayton Christensen, “Dilema do Inovador”, os dois estudos mostraram na prática a realidade das organizações no que diz respeito ao equilíbrio entre ter processos assertivos no presente sem deixar de lado o foco na otimização do futuro.

Quer entender mais sobre o conceito de ambidestria organizacional? Leia este artigo até o final e descubra:

●     O que é Ambidestria Organizacional?;

●     Como funciona a Ambidestria Organizacional?;

●     Vantagens e desafios da Ambidestria Organizacional!;

●     Como aplicar a Ambidestria Organizacional em uma empresa?

O que é Ambidestria Organizacional?

Ambidestria organizacional é o termo utilizado para designar empresas que têm como característica a busca pela eficiência operacional e pela inovação de maneira equilibrada.

Em outras palavras, esse é o traço da cultura organizacional que se manifesta em ações de antecipar tendências e explorar as oportunidades identificadas, sem deixar de focar na qualidade e otimização do presente.

Para entender melhor o contexto, podemos também destrinchar o conceito de ambidestria. Essa palavra vem do termo ambidestro, que significa que alguém é capaz de ser igualmente habilidoso com ambos os lados, direito e esquerdo, do corpo. A situação mais conhecida é a possibilidade de escrita com as duas mãos.

Quanto às organizações, o conceito tem a mesma base, principalmente, quando aplica-se ao âmbito temporal. Mas para que esse modelo de gestão seja possível, dois pilares são fundamentais: exploitation e exploration. Entenda mais a fundo sobre eles!

Exploitation

Diz respeito aos processos de inovação incremental, que buscam melhorar o core business. Para isso, são necessárias idealizações em equipe com foco em fortalecer e melhorar processos e produtos.

Diante disso, é possível relacionar o conceito de exploitation ao de inovação de sustentação do negócio.

Como por exemplo: a criação de conteúdos próprios da Netflix, o lançamento de modelos novos de iPhones, a possibilidade de compartilhamento de localização de aplicativos como o Uber ou a possibilidade de aumentar a velocidade de áudios no WhatsApp.

Exploration

O conceito de exploration está relacionado à inovação do crescimento. Ou seja, ideias que serão disruptivas e capazes de fazer com que a empresa ofereça algum produto ou serviço que a eleve de patamar no seu nicho de mercado.

Um dos exemplos mais clássicos dessa frente é a chegada da Netflix e outros streamings no mundo onde locadoras de filmes e séries já estavam consolidadas.

Outra inovação disruptiva que merece destaque é o próprio Google. A plataforma buscou oferecer aos seus usuários respostas para qualquer pergunta e se consolidou como o mecanismo de busca mais utilizado do mundo.

Mas você sabe o que essas empresas caracterizadas como ambidestras têm em comum? Confira a seguir o que elas compartilham como base para fazer com que a ambidestria organizacional funcione!

Como funciona a Ambidestria Organizacional?

Como você já deve imaginar, a ambidestria organizacional é personalizável ao contexto de cada empresa. No entanto, é possível se basear nos seguintes pontos para que a sua aplicação seja assertiva e ela funciona de maneira otimizada:

●     Busca por inovação incremental em diversos processos da empresa no curto prazo para trazer a melhoria contínua e cada vez mais eficiência operacional. Esse ponto já é suficiente para caracterizar uma organização ambidestra;

●     Desenvolvimento de inovações pautadas em ações de exploração para o longo prazo, principalmente fazendo investimentos inteligentes em nichos de mercado de trabalho mais dinâmicos e abertos a novas oportunidades. Como as startups;

●     Além disso a empresa precisa incentivar a integração de processos e o trabalho em equipe para que as inovações sejam pensadas e colocadas em prática, sendo um esse um dos fatores internos a serem controlados;

●     Criação e execução de um planejamento estratégico pautado na promoção da ambidestria estrutural.

Depois de conhecer como funciona a ambidestria organizacional, chegou o momento de entender quais as vantagens e desafios da sua implantação. Confira a seguir!

Vantagens e desafios da Ambidestria Organizacional!

Como qualquer metodologia que busca o desenvolvimento e precisa superar o dilema inovador, a ambidestria organizacional conta com vantagens na sua implantação.

No entanto, esse processo também traz consigo grandes desafios que precisam ser superados em pequenas empresas até grandes corporações.

Sendo assim, separamos uma lista com as principais vantagens e desafios que você pode encontrar para que a sua empresa seja caracterizada como ambidestria organizacional.

Vantagens

●     Desenvolvimento empresarial mais ágil e sustentável;

●     Vantagem competitiva em relação aos concorrentes;

●     Foco mútuo entre eficácia e eficiência;

●     Aumento da produtividade e da capacidade produtiva;

●     Valorização do trabalho em equipe e na troca de conhecimentos;

●     Incentivo a melhoria contínua em curto, médio e longo prazo.

Desafios

●     Receio devido aos riscos de se desenvolver inovações disruptivas, como gastos e investimento de tempo;

●     Falta de planejamento de longo prazo e objetivos claros em curto, médio e longo prazo;

●     Orçamento reduzido que obriga a não priorização das ações que foquem em pesquisa e desenvolvimento de inovações incrementais ou de exploração.

Para colocar em prática a ambidestria organizacional é necessário cada vez mais empresas que focam em inovar, explorar novas oportunidades e modelos de negócio. Por isso, confira abaixo como promover um ambiente propício a isso.

Como aplicar a Ambidestria Organizacional em uma empresa?

Para aplicar a ambidestria organizacional a empresa pode utilizar de inúmeras ferramentas embasadas em um Business Process Management (BPM) ou outro modelo de negócio já validado.

Mas, independente de qual for a escolha, a empresa possui três maneiras de aplicá-la de maneira institucional. São elas:

●     Ambidestria estrutural: divisão entre as equipes que estarão envolvidas nas atividades operacionais e a área de inovação. Os processos coexistem, mas são exercidas de maneira apartada e concomitante;

●     Ambidestria cíclica: alternância entre os focos das atividades, ou seja, um período é voltado para o operacional e outro para a inovação. Ambas as atividades são exercidas pelos mesmos profissionais, porém em tempos diferentes;

●     Ambidestria simultânea: todos os profissionais possuem responsabilidades voltadas ao operacional e à inovação. Ambas as atividades coexistem ao mesmo tempo.

Diante desses três modelos, cabe a cada organização entender qual o perfil de ambidestria organizacional faz mais sentido. Lembrando que isso pode variar de acordo com o nicho de mercado, modelo de trabalho e objetivos da empresa.

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Thiago Coutinho

Thiago Coutinho

Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.

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